Promotora comemora acordo com a CEEE |
Num momento em que se discute no
país a qualidade do setor energético, os olhares dos gaúchos estão cada vez mais
voltados para o deficitário serviço fornecido pelas empresas do ramo, entre
elas, a Companhia Estadual de Energia Elétrica, CEEE, que também alimenta as
residências de quase vinte mil pessoas em Piratini, cidade castigada durante boa
parte do ano com a falta ou cortes, às vezes longos, da luz que geram seguidos
e inúmeros prejuízos à população.
No âmbito local, a empresa sofreu
a primeira derrota para o Ministério Público anunciou nesta quinta-feira a
promotora Cristiana Chatikin.
Resultado de uma Ação Civil
Pública também julgada procedente no Tribunal de Justiça do Estado, a companhia
aceitou pagar quinhentos mil reais a título de indenização à população, valor
reduzido devido ao acordo aceito pelo MP, já que corrigida, a
cifra ultrapassava dois milhões de reais.
Mas a ação não mexeu somente no
bolso da estatal. Para no mínimo tentar amenizar a constante redução de
potência ou falta de luz, o MP conseguiu a garantia de que uma Subestação será
construída no município até 2016, o que se não for cumprido pela empresa
provocará um acréscimo no montante acordado.
A destinação dos 500 mil reais a
serem pagos a partir deste mês, já está acertada. O valor vai financiar
projetos que possibilitem Piratini ser incluída nas cidades contempladas com
verbas de diferentes esferas destinadas às reformas no Centro Histórico
Farroupilha.
- Para captar verbas há a
necessidade de que a cidade tenha projetos que tem um alto custo e não há
verbas para isso- explica Chatikin que cita exemplos:
- Na recuperação do Centro Histórico o projeto pra revitalizar a antiga cadeia
custa 51 mil, para Casa da Camarinha 48 mil, para o entorno da igreja, 32 mil e
para ocultar a rede elétrica 171 mil. Esses valores inviabilizam a participação
de Piratini e com esse acordo será possível – acredita.
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