quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Sapadores pedem socorro para salvar projeto

Quarta-feira- 28 de janeiro
Reunião tratou de possíveis saídas para a retomada das obras
O projeto da Associação Nacional dos Sapadores-Bombeiros- (ANSB) vive dias difíceis na caminhada para realizar o sonho em dotar Piratini com uma unidade de bombeiros voluntários.

Já tendo investido cerca de 60 mil reais no prédio cedido pela prefeitura, agora com o triplo do tamanho abrigando oito salas e dois sanitários, a corporação vê suas pretensões esbarrarem na falta ou no pouco apoio administrativo e de clubes de serviços que não incluíram o Projeto Sapador em suas prioridades no ano passado, o que impossibilitou a captação de recursos.

Atualmente o local que abrigará o futuro quartel, está com as obras paradas devido ao uso total das verbas captadas junto a empresas e também ações contínuas na comunidade como venda de rifas e pastéis.
- Do que foi doado no inicio de 2013 por alguns empresários, o arrecadado junto à população e o doado mensalmente por uma empresa de transporte coletivo sediada em Pelotas, tudo já foi gasto e ainda faltam etapas importantes para que possamos habitar o quartel – explica Telmo Rodrigues, responsável predial do serviço ANSB em Piratini.

Ele se refere à mão de obra para a colocação do telhado, profissionais para fazer a instalação elétrica e verbas para fazer a pintura.
- Tudo isso chega ano mínimo 17 mil reais. Não temos mais de onde tirar- lamenta Rodrigues.

Com a demora na conclusão da unidade, os voluntários que já foram 40 no princípio, se desmotivaram, acabaram se desligando e hoje apenas um pequeno grupo inferior a 20 membros faz parte da corporação.

A saída vislumbrada pelos integrantes, principalmente para o telhado e a parte elétrica, é a intervenção da prefeitura que poderá fornecer os profissionais.

Na manhã da quarta-feira, 27, em reunião com os Sapadores, o prefeito em exercício Vitor Ivan Rodrigues, disse que a prefeitura se encontra em dificuldades com relação à disponibilidade de mão de obra, já que muitos dos prédios, como a nova escola infantil que deveria estar sendo construída por empresas vencedoras das licitações, hoje tem continuidade com mão de obra da administração municipal devido às empresas terem decretado falência.

- Entendemos a importância deste projeto para a cidade. Vamos ajudar na parte elétrica e fazer o possível para colaborar o restante. Só precisamos de um tempo para reorganizar o pessoal – falo o prefeito.

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