Terça-feira-14 de abril
A mais recente briga ocorrida na Praça Inácia Machado da Silveira(Palanque) entre grupos rivais formados principalmente por menores e que aconteceu na noite da sexta-feira,10, quando um adolescente foi espancado por mais de uma dezena de elementos, levou a moradora mais antiga do local que da metade de 2014 para cá se tornou o ponto de encontro para confrontos de gangues, a desabafar e pedir providencia.
A mais recente briga ocorrida na Praça Inácia Machado da Silveira(Palanque) entre grupos rivais formados principalmente por menores e que aconteceu na noite da sexta-feira,10, quando um adolescente foi espancado por mais de uma dezena de elementos, levou a moradora mais antiga do local que da metade de 2014 para cá se tornou o ponto de encontro para confrontos de gangues, a desabafar e pedir providencia.
Por medo de represálias já que a
porta de sua casa já foi chutada várias vezes, ela que é professora aposentada
e reside de frente para o Palanque há 30 anos, culpa a inércia das autoridades e
aponta a venda e o consumo de álcool e drogas ilícitas ao ar livre como fatores
que desencadeiam os confrontos.
- Eu já chamei incontáveis vezes
a Brigada Militar e em muitas delas os policiais não compareceram. A justiça,
já que o Fórum fica em frente, o Ministério Público e até mesmo a prefeitura
deveriam formar o conjunto de ações para que as brigas cessassem – sugere a professora
de 56 anos.
Quanto à drogadição, ela afirma
que já presenciou a comercialização que leva à violência.
- Por medo de ser atingida pelas brigas eu já
não fico na frente de casa à noite. A Bebida para menores é vendida livremente.
A droga corre frouxa quando as gangues se encontram e eu já vi o traficante entregando.
Ouvi quando ele disse que era de boa qualidade e cobrou R$ 100,00 pelo que entregou-
denuncia.
Segundo sua visão, será necessária
uma tragédia para que de fato os órgãos tomem uma posição com relação ao
assunto, o que para ela tem origem de cunho social.
- Estão esperando que ocorra uma
morte para que providências sejam tomadas. Esses jovens são vítimas da
sociedade, da falta de educação e de estrutura familiar – opina.
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