quinta-feira, 16 de abril de 2015

Suspeito pela morte de Maiara Köhler será julgado

Quinta-feira-16 de abril
Um dos casos de maior repercussão no município nos últimos anos começa a ser julgado nesta quinta-feira (16), a partir das 9h, no Tribunal do Júri do Foro de Canguçu (rua Júlio de Castilhos, 803, no Centro).

O julgamento de Bernardo Bubolz Böhm, 22 anos, é aberto à comunidade. O estudante está preso desde setembro de 2012, no Presídio Estadual de Canguçu, sob acusação de ter matado Maiara Schellin Köhler, na época com 19 anos. Lá se vão dois anos e nove meses passados após a morte da vítima, ocorrida em julho daquele ano.


Como será o julgamentoO Tribunal do Júri terá espaço limitado para receber a participação do público, pois são somente 81 lugares. O Júri será constituído pelas advogadas de defesa do réu, Ana Cláudia Vinholes Lucas e Carolina Cunha. A acusação será de responsabilidade dopromotor de Justiça Bill Scherer e a sessão será presidida pelo juiz Regis da Silva Conrado.

Relembre o caso
A Justiça decretou a prisão preventiva do estudante após o Ministério Público oferecer denúncia por homicídio doloso. Segundo a promotora Camille Balzano de Mattos, Bernardo teria se sentindo pressionado por Maiara a assumir publicamente um relacionamento entre os dois. No dia do crime, a jovem teria dito que estava grávida.

Ainda constituirão o Tribunal do Júri representantes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Subseção de Canguçu. O Conselho de Sentença será formado por sete moradores do município. 

Devido à comoção geral na população, foi solicitado policiamento dentro e no entorno do Foro. O estudante Bernardo Bubolz Böhm será julgado por homicídio duplamente qualificado, neste caso, morte por asfixia e por motivo torpe.

A investigação foi considerada extensa, pois foram ouvidas mais de 30 pessoas e o processo total acumula mais de 20 mil páginas. A expectativa, no entanto, é de que o julgamento seja concluído no mesmo dia.

Maiara ficou desaparecida por três dias. No dia 7 de julho, ela deixou a padaria onde trabalhava, na Avenida 20 de Setembro, para ir até a casa da família, na localidade da Florida, no 2º Distrito. Ela não foi mais vista por amigos e familiares, até ser encontrada morta, no dia 10 de julho, em um matagal na localidade do Rincão dos Maias, 1º Distrito. O corpo tinha marcas de estrangulamento e foi localizado por um agricultor da região.

À época, Bernardo tinha 19 anos e cursava Engenharia do Petróleo na Universidade Federal de Pelotas (UFPel). Ele é filho da ex-vereadora e psicóloga Eloína Bubolz Böhm. Maiara tinha 20 anos e era filha de uma família de produtores rurais e proprietários de um salão de baile.

Durante as investigações, apesar das suspeitas da Polícia, o universitário não confirmou a autoria do crime. Em depoimento, ele informou que, na noite em que Maiara desapareceu, estava em uma confraternização com amigos.
Com as informações: Canguçu Online

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