Terça-feira- 28 de abril
Era para ser uma simples ocorrência onde um menor ao fugir
da guarnição de serviço da Brigada Militar no último sábado, 25, por estar
pilotando uma moto também sem documentação, acabou detido e encaminhado para
parte dos procedimentos padrões já que o fato não foi lavrado na Delegacia de
Polícia Civil. Mas, segundo os pais do menino de 16 anos, vai se transformar
num processo criminal contra um dos policiais participantes da situação.
A acusação: procedimentos ilegais em uma detenção, e a agressão
ao filho que como mostra a foto ficou com contundentes marcas nas costas,
segundo ele, feitas pelo cassetete usado por um dos policiais quando ele
ainda guiava o veículo em fuga.
Na presença dos pais, Carlos Roberto Pedroso, 43 anos e da
mãe Fabiane Dutra de Castro, 34, o adolescente contou que antes mesmo de ser
levado ao Pronto Atendimento para o exame de Corpo e Delito, foi conduzido ao
quartel da corporação onde foi colocado em uma sala e teve o rosto fotografado.
- O Kenney (segundo o pai é este o nome do policial) também chamou meu filho de ladrão e fez outras
ofensas. Vou processa-lo- assegura o pai.
Já a mãe Fabiane, atesta o erro do filho ao guiar a moto, mas,
lembra que a polícia serve para proteger e não para agredir.
- Até mesmo no hospital ele foi mantido algemado enquanto
era examinado pelo médico. Meu filho está sim errado, mas, não é um marginal,
não bebe e não usa drogas – amplia.
Levamos o caso ao comandante da corporação em Piratini,
sargento Alci Espinosa, que assegurou que apenas tinha conhecimento até então da
ocorrência envolvendo a motocicleta.
- Sobre o restante, agressão e tudo mais, estou sendo informado
pela imprensa. O ideal seria que os familiares se dirigissem ao quartel para
registrar uma queixa ou mesmo entregar uma cópia do Boletim de Ocorrência feito
na delegacia – disse o comandante.
Em casos como este, Espinosa frisou que nesta fase não cabe
nem mesmo ouvir o policial acusado e sim, fazer os procedimentos padrões e
enviar o caso ao comando superior para a abertura ou não de inquérito.
Esse Keney costuma agredir menores. Entrou na Brigada porque não tinha mais o que fazer. Não sei como não perceberam que ele tem problemas de comportamento. Tem que se tratar é um prevalecido.
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