terça-feira, 28 de abril de 2015

Pais acusam PM de agressão ao filho menor

Terça-feira- 28 de abril
Era para ser uma simples ocorrência onde um menor ao fugir da guarnição de serviço da Brigada Militar no último sábado, 25, por estar pilotando uma moto também sem documentação, acabou detido e encaminhado para parte dos procedimentos padrões já que o fato não foi lavrado na Delegacia de Polícia Civil. Mas, segundo os pais do menino de 16 anos, vai se transformar num processo criminal contra um dos policiais participantes da situação.

A acusação: procedimentos ilegais em uma detenção, e a agressão ao filho que como mostra a foto ficou com contundentes marcas nas costas, segundo ele, feitas pelo cassetete usado por um dos policiais   quando ele ainda guiava o veículo em fuga.

Na presença dos pais, Carlos Roberto Pedroso, 43 anos e da mãe Fabiane Dutra de Castro, 34, o adolescente contou que antes mesmo de ser levado ao Pronto Atendimento para o exame de Corpo e Delito, foi conduzido ao quartel da corporação onde foi colocado em uma sala e teve o rosto fotografado.
- O Kenney (segundo o pai é este o nome do policial) também chamou meu filho de ladrão e fez outras ofensas. Vou processa-lo- assegura o pai.

Já a mãe Fabiane, atesta o erro do filho ao guiar a moto, mas, lembra que a polícia serve para proteger e não para agredir.
- Até mesmo no hospital ele foi mantido algemado enquanto era examinado pelo médico. Meu filho está sim errado, mas, não é um marginal, não bebe e não usa drogas – amplia.

Levamos o caso ao comandante da corporação em Piratini, sargento Alci Espinosa, que assegurou que apenas tinha conhecimento até então da ocorrência envolvendo a motocicleta.
- Sobre o restante, agressão e tudo mais, estou sendo informado pela imprensa. O ideal seria que os familiares se dirigissem ao quartel para registrar uma queixa ou mesmo entregar uma cópia do Boletim de Ocorrência feito na delegacia – disse o comandante.

Em casos como este, Espinosa frisou que nesta fase não cabe nem mesmo ouvir o policial acusado e sim, fazer os procedimentos padrões e enviar o caso ao comando superior para a abertura ou não de inquérito.

1 comentários:

  1. Esse Keney costuma agredir menores. Entrou na Brigada porque não tinha mais o que fazer. Não sei como não perceberam que ele tem problemas de comportamento. Tem que se tratar é um prevalecido.

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