terça-feira, 14 de abril de 2015

Ônibus só para após choque com a lateral da ponte

Terça-feira- 14 de abril
Por detalhes o choque não ocasionou um grave acidente
Falha humana ou mecânica? Essa é a questão a ser respondida com relação ao choque lateral de um ônibus que transportava alunos e professores com a Ponte do Costa.
O fato ocorreu na sexta-feira, 10, mas, somente ontem, segunda-feira, chegou até à nossa reportagem através de uma professora que leciona no educandário José Maria da Silveira, segundo distrito de Piratini. Ela põe em dúvida a segurança do transporte escolar para a escola.

-Desde o inicio do ano letivo o ônibus vem dando problema. Comentei o assunto com um dos motoristas e até ele concordou que o carro não passaria numa inspeção – denuncia a funcionária que requisitou anonimato, se referindo à inspeção realizada pelo DETRAN a qual todos os carros devem ser submetidos para poder rodar.

Nossa reportagem conversou através da internet com uma testemunha do fato a quem asseguramos o anonimato. Ela narrou a situação.
- O ônibus vinha em direção à ponte e, quando se aproximou faltou freio, o que fez  acelerar muito devido a estar em uma descida. Uma camionete esperava sua vez de fazer a travessia (só é possível passar um veículo por vez) e, em cima da ponte um caminhão vinha em sentido contrário – relembra a testemunha que continua:

- O que evitou a tragédia foi que deu tempo do caminhão sair da ponte e o nosso ônibus bater na lateral direita da estrutura- completa.

O que diz a Secretaria de Educação?
Para Carmem Miranda Oliveira que no momento auxilia a chefe do transporte escolar Gilnéia Concalho de Souza, recentemente empossada no cargo, o que aconteceu aponta para falha humana e não mecânica. Mesmo leiga ela opina:

- Entendo pouco do assunto, mas, acho que foi uma passagem de marcha errada, pois, se fosse freio, depois do choque com a ponte o ônibus não teria seguido em frente-

Ela assegura que todos os integrantes da frota passaram pela vistoria exigida, mas, confessa que no dia do episódio o carro que fez a linha era um substituto já que o titular estava com problemas.
- Se fosse algo grave, assustador, os próprios passageiros que desceram no ônibus logo após o fato não teriam embarcado novamente e seguido viagem – acrescenta Carmem.

Dez quilômetros depois acidente o carro em questão teve que parar novamente devido a um aquecimento do radiador.

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