quarta-feira, 3 de janeiro de 2018

Empresário está preocupado com o aumento de javalis

Quarta-feira- 03 de janeiro de 2017
Por seu porte avantajado, javali ao ser atropelado pede causar acidentes graves
Há um ano, em janeiro de 2017, a rádio Uirapuiru-AM, de Passo Fundo divulgava uma matéria sobre a invasão das lavouras do Rio Grande do Sul por javalis que, vorazes, foram e são responsáveis por estragos significativos. Na época, a Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul ( Farsul), calculou a existência de mais de 600 mil animais espalhados pelos municípios gaúchos.

Naquela região, a preocupação dos agricultores era com o aumento de ataques em lavouras de milho, amendoim, assim como aos rebanhos de ovinos.

São animais que agem especialmente durante a noite, se descolocam rápidos e em grandes distâncias, podendo percorrer de 20 a 30 km em uma noite. Outro ponto que dificulta o controle do javali é a sua rápida e fácil proliferação.

Na região citada, algumas pessoas trouxeram o bicho para criar em cativeiro, porém a reprodução fugiu do controle e se tornou uma praga.  Por não ser um animal nativo dos campos gaúchos, o javali transmite algumas doenças graves como leptospirose, febre aftosa e tuberculose e a forma mais eficaz de combate seria o abate. Entretanto, a técnica deve ser feita como manda a lei, com uma licença, como fez o estado de Santa Catarina, que no ano passado conseguiu uma determinação da justiça para abatê-los em massa do javali.

Trafegando pela ERS 702 em Piratini hoje pela manhã, o empresário  Juliano Borges Zanetti, 38 anos, se deparou ao fazer o percurso que o leva a Rio Grande, avistando à uma certa distância, um animal de porte significativo estraçalhado no meio do asfalto.

- Há algum tempo eu venho demonstrando a minha preocupação com o aumento acelerado desse animal na nossa região. A foto que tirei confirma minha preocupação. Não é o primeiro acidente que acontece e infelizmente não será o último com certeza-disse Zanetti que lembrou que ao usar a 702, você já enfrenta outros riscos de acidentes dado aos buracos e a ausência de sinalização.

Ele acredita que o animal atropelado não é dos mais pesados, devendo ter no máximo 70 quilos, o suficiente para destruir a frente em caso de ter sido um carro de passeio.
- Ele foi morto próximo ao Alto das Palmeiras, localidade onde há uma escola, bem movimentado e existem casas há um quilômetro uma da outra, o que demonstra que o javali não circula só em locais isolados – avaliou Zanetti que ampliou:

- Acredito que o dano ao carro tenha sido considerável. As marcas dos pneus demonstram o esforço que o condutor deve ter feito para parar o carro. Imagina um veículo com uma família dentro e o condutor tendo que desviar de um animal desses podendo sair da estrada ou colidir com outro carro. Essa é uma nova preocupação que devemos ter- conclui.
Nael Rosa- redator responsável
Contato: 53-84586380
Naelrosa@nativafmpiratini.com



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