domingo, 28 de janeiro de 2018

Tribunal de Mediação poderá ser criado em Piratini

Segunda-feira- 29 de janeiro de 2018
Seleção estará ocorrendo até 09 de fevereiro na Câmara de Vereadores
O Centro de Estudos de Mediação e Arbitragem do Rio Grande do Sul- CEMARGS quer, assim como já fez em outras 50 cidades do Estado gaúcho, inserir Capão do Leão, Pedro Osório e Piratini, entre os municípios que contam com o Tribunal de Mediação e Arbitragem (TMA) formado por pessoas da comunidade onde ele é criado.
Cleiton Reinhardt , diretor do TMA no Estado, está na capital farroupilha onde permanecerá até o próximo dia 09 de fevereiro concentrado na Câmara Municipal de Vereadores onde está ouvindo os futuros integrantes do órgão.

A intenção é chegar ao nome de 20 pessoas da cidade para formar um tribunal comunitário amparado pela lei federal  número 9307 que legitimiza o órgão que há 18 anos atua no Rio Grande do Sul.
- Existe a justiça comum e há quase 20 anos o tribunal de mediação que é uma via inovadora de justiça formada por cidadãos e cidadãs de profissões diversas que vão atuar sobre pequenas causas. É outra opção para pessoas físicas e jurídicas que poderão optar por este tribunal que é mais rápido e sigiloso onde só as partes tomam ciência – explicou Reinhardt.

O tribunal de pequenas causas tem o poder de atuar, por exemplo, em situações que envolvam bens patrimoniais, litígios de cheques, carnês de loja, acidentes de trânsito, promissórias, mas não interfere nas varas criminal e trabalhista.

Esta possível futura opção oferece como vantagem também o desafogo da justiça tradicional, hoje morosa dado à vasta quantidade de processos e destes, muitos são de situações solúveis em uma sala e mesa de mediação.
- Buscamos psicólogos, médicos, advogados, aposentados, professores, estudantes de direito, enfim, pessoas que devem ter o perfil de comunicação e humanizador- explica o diretor que frisou ser esta uma atividade complementar e de relevância que vai agregar na vida pessoal e profissional de quem for mediador.

 Reinhardt destacou ainda que o tribunal alternativo comunitário não é para quem está desempregado, busca um salário fixo ou para quem pretende solucionar a vida financeira. Há sim, uma retribuição, mas esta é a consequência de um trabalho já que 10% dos acordos vão para o caixa da seccional, valores utilizados para cobrir os custos e o que sobra há um rateio entre os integrantes.

- Em Uruguaiana onde eu sou mediador tem um fluxo de processos bem significativo que já proporcionou um ganho entre mil e dois mil e quinhentos reais mensais, mas o objetivo não é dinheiro e sim servir à comunidade e ser um instrumento de mediação para dar resolução ao conflito entre as partes. O índice de acordos é altíssimo: 94% e esse sucesso é devido a prezarmos pelo diálogo – conclui.
Nael Rosa- 
Contato: 53-84586380
Naelrosa@nativafmpiratini.com

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