segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018

Prefeito admite que não há solução a curto prazo

Segunda-feira- 05 de fevereiro de 2017
Vitão admite que não há solução para camelódromo a curto prazo
“É uma questão que se arrasta há muito tempo e que agora, infelizmente estourou nas minhas costas”. Com essa frase contundente, o prefeito de Piratini Vitor Ivan Gonçalves Rodrigues, o Vitão, resumiu a complexidade da situação que envolve o pedido à justiça através de uma ação civil pública pleiteada pelo Ministério Público, para que o chamado “camelódromo” seja subtraído do centro histórico farroupilha, ação que tramita em primeira instância e que em março terá o pedido de liminar analisado novamente pelo juiz Mauro Peil Martins e este vai decidir se os comerciantes terão que sair antes mesmo do julgamento do mérito da questão.

Hoje pela manhã uma comissão criada pelos camelôs reuniu-se com Vitão para abordar o assunto dando o inicio ao diálogo para tentar encontrar uma solução para o problema que tem prazo de urgência, mas que conforme o prefeito as pressas é impossível solucionar.
- Embora seja um problema em que a prefeitura, digamos, “empurrou com a barriga e agora na minha gestão nós tenhamos que encontrar a saída, entendo que o Ministério Público, embora o seu papel e  embasado nas resoluções do Intituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional-IPHAN e Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico do Estado- IPHAE, está sendo muito radical ao requisitar ao Poder Judiciário uma solução quase imediata – disse Vitão.

Uma futura, mas rápida reunião com os representantes de IPHAE E IPHAN e também com a Secretaria Estadual de Cultura é o passo inicial conforme o prefeito que frisa que, daqui para frente toda e qualquer decisão será fruto de uma conversa em conjunto com as partes interessadas, pois ele entende que há certo terrorismo em torno do assunto onde algumas pessoas culpam a prefeitura por uma iniciativa que não foi dela, e sim do MP.
- Nada será unilateral. Nunca pretendemos prejudicar ninguém, tanto que eles sempre tiveram a autorização para trabalhar e ali está mesmo antes da publicação da resolução que protege o patrimônio público e histórico. Eles na minha visão têm direitos – opinou.

Vitão disse que, com um prazo bem maior e uma possível autorização dos órgãos legais e protetores, necessita ser construído em área comercial uma edificação adequada como foi feito em Pelotas, mas que comercialmente falando há nenhum ou quase nenhum local em que isso seja possível no momento.

-Precisaríamos erguer um ambiente apropriado em parceria com a iniciativa privada, pois não há recursos para isso. Caso não haja uma compreensão de quem proíbe, aí vem os seguintes questionamentos: aonde alocar eles e como vamos fazer isso? Vamos tratar a questão com zelo e tentar encontrar uma solução compatível para o caso – finalizou.

Nael Rosa- 
Contato: 53-84586380
Naelrosa@nativafmpiratini.com

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