domingo, 23 de novembro de 2014

Evento reúne mais de 80 irmandades em Piratini

Domingo- 23 de novembro
Mais de 80 grupos participaram da 2º edição do evento


O fim de semana em Piratini esta sendo para quem aprecia àqueles que têm como hobby ou estilo de vida viver parte da vida sobre duas rodas.
Tendo começado na sexta-feira, 21, o 2º Moto In Fest, evento promovido pela Secretaria Municipal de Cultura e Desporto do município em parceria com o grupo local Estradeiros da Capital, roubou a cena atraindo fãs e curiosos para o Centro de Eventos Erni Pereira Alves onde a estrutura para as atrações que integram esta edição foi montada.

O papel principal em festas como esta, é dividido entre às cada vez mais estilizadas e seus condutores de aparência às vezes excêntrica, ambos eternizados pelas telas de cinema como aventureiros que colocam à frente de tudo a paixão pela aventura e a liberdade.

Era tarde do sábado quando Vinicius Matoso, idealizador da festa, contabilizava quantas cidades estavam presentes ao encontro quando os ruídos dos motores somados às buzinas anunciavam que Canguçu se juntava à festa que contou com a participação de motociclistas de outras 10 cidades do Rio Grande do Sul e do Rio de Janeiro e Uruguai.

- Com a chegada de Canguçu chegamos aos 81 grupos presentes. Mas inscritos eram mais, só que a chuva da tarde de sexta-feira e da manhã de sábado, certamente reduziu a participação, inclusive do pessoal de Porto Alegre. Mesmo assim muitos vieram e chegaram aqui encharcados – conta Matoso, que também atua na área de entretenimento da secretaria.

À noite, uma pausa no ronco das possantes para uma festa ao ar livre animada pelas bandas Alerta Verde, The Dealers e pelo cantor Jéferson Almeida.

Entre os animados, Fernando Santos, 53 anos e funcionário da Secretaria de Cultura do Estado. 
Ainda considerado um caçula das aventuras sobre duas rodas já que está há apenas um ano na atividade de lazer, ele resume como a paixão nasceu.
- Basicamente eu queria fazer algo diferente então, disse à minha esposa que compraria uma moto. Era apenas um teste, não sabia se ia gostar, mas gostei tanto que hoje esta é a minha vida nas horas de folga- conta.

Fernando ajudou à reportagem a esclarecer o motivo pelo qual quem opta por este estilo de vida não gosta de ser chamado de motoqueiro e sim, de motociclista.

-Quem deve ser apontado como um motoqueiro é basicamente quem usa a moto para exercer a profissão, enfim, roda por aí de forma individual e no dia a dia. Por outro lado, nós, motociclistas, somos uma irmandade, parceiros sem nem mesmo nos conhecermos, pois, saímos para passear, nos divertir em família e onde quer que estacionemos somos bem recebidos- encerra.

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