Buscamos a farmacêutica Marília Farias, proprietária da
Tchê Farmácias Vidativa que dissertou sobre patologia perigosa tirando duvida
sobre o sarampo que voltou à mídia hoje responsável, por alertar
para o risco de surto.
Marília destacou que é importante dar ciência que estamos
nos referindo a uma doença de transmissão respiratória, por meio das
secreções expelidas pelo doente ao tossir, respirar, falar, por isso sua
transmissão é tão fácil, o vírus se dissemina de forma semelhante à gripe se
alastrando rapidamente.
“Os principais sintomas são: febre moderada a alta, tosse
produtiva (com expectoração), coriza (secreção nasal), conjuntivite,
fotofobia (sensibilidade à luz), cansaço, falta de apetite e erupções na
pele, que começam no rosto e atrás do pescoço e passam para o tronco e
membros”, enumera.
Ela lembra que não existe tratamento específico para o
sarampo, o paciente deve fazer repouso, hidratar-se, usar antitérmicos
(conforme receita médica) e ficar em isolamento. Em caso de suspeita, você deve procurar uma unidade de saúde
imediatamente.
“A única maneira eficaz de se
proteger da doença é através da vacina. Crianças, adolescentes e adultos
devem se imunizar não apenas para se protegerem, mas para proteger também os
que não podem se vacinar e que são os que correm o maior risco de complicações
e de terem quadros que evoluem ao óbito”, amplia.
A ocorrência de centenas de casos
confirmados de sarampo no país, sete deles só no Rio Grande do Sul, reativou
o alerta em torno da doença, que desde 2014 não era registrada no Brasil.
Diante disso, o Ministério da Saúde vai retomar uma campanha específica de
vacinação que ocorrerá entre os dias 6 e 31 de agosto, sendo o dia “D” em um
sábado (18).
O esquema vacinal é o seguinte:
*Crianças de
12 meses a menores de 05 anos de idade: uma dose aos 12 meses (tríplice
viral) e outra aos 15 meses de idade (tetra viral).
*Crianças de
05 anos a 09 anos de idade que perderam a oportunidade de serem vacinadas
anteriormente: duas doses da vacina tríplice
*Pessoas de 10 a 29 anos - duas doses da
vacina tríplice
*Pessoas de 30 a 49 anos - uma dose da vacina
tríplice viral
Para finalizar a farmacêutica frisa
que o Ministério da Saúde esclarece que se você comprova já ter tomado a
vacina alguma vez na vida, fique tranqüilo, pois não há necessidade de
atualização, mas em caso de duvida o ideal é que vá ate um posto de saúde e
vacine-se, pois caso receba uma nova dose não há qualquer prejuízo à sua
saúde.
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