terça-feira, 17 de setembro de 2013

Invernadas enaltecem a cultura Sulina no Erni

Terça-feira, 17 de setembro
Sentinela do Pampa reuniu centenas na Praça de Alimentação
Eventos de grande visibilidade e que atraem milhares de pessoas uma vez por ano são considerados ideais para entidades estudantis e tradicionalistas que estimulam e organizam invernadas, mostrarem esta que é uma das formas consideradas mais convincentes de inserir ou manter crianças e jovens no meio tradicionalista.

Na Semana Farroupilha de Piratini, elas, as Invernadas Artísticas, vem de inúmeros municípios da metade sul para mostrarem um trabalho feito ao longo do ano mas reforçado nos três últimos meses que antecedem a data máxima do gaúcho.

A pilcha dos peões obedece rigorosamente às vestes usadas num passado nem tão distante assim, quando a bombacha era somente a tradicional, larga, com pregas e confortável para a execução das evoluções ensaiadas.

Para às prendas, pouco mudou a vestimenta. Continuam graciosas e responsáveis pelo bailado colorido e que vai ao encontro do peão, gentil e respeitador como ainda exigem os pais nos bailes de campanha.

Mirim do CTG 20 de setembro recebeu elogios

Tantos hábitos e costumes que norteiam a dança típica foram possíveis observar nas Invernadas Mirim do 20 de Setembro CTG, de Piratini e Juvenil do CTG Sentinela dos Pampas de Capão do Leão, uma das tantas atrações da Praça de Alimentação no Centro Erni Alves.
 Para Alda Marisa Garcia, da invernada da cidade vizinha, esses grupos de dança adquiriram com as negativas transformações sociais também um cunho de reinserção não só cultural, mas, também familiar.

- Além do desafio de mantê-los focados em nossa cultura, elas servem ainda para retirar ou impedir que crianças e jovens prefiram às ruas e suas mazelas – acredita a posteira do Sentinela.

Desde os 09 participando de invernadas, Marcos Tolentino, filho de Patrão de CTG, virou instrutor do grupo, uma responsabilidade que está o fazendo amadurecer mais rápido.

- Ensina-los me faz aprender muito da vida. Sinto-me confiável, competente no que faço, sou mais ciente do certo e do errado e sei a hora de tomar decisões. Percebo que sou respeitado como alguém bem mais velho – resumi o jovem de apenas 18 anos.

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