Terça-feira- 21 de julho
Bancada de oposição foi o fiel da balança para manutenção do parecer do TCE |
Precisando de dois terços,
ou seja, seis dos nove votos para impedir que o parecer do Tribunal de Contas do
Estado (TCE) fosse contrariado, a bancada que dá sustentabilidade ao governo formada
apenas por quatro vereadores já entrou derrotada na sessão de terça-feira, 21,
que julgou o apontamento do TCE responsável por reprovar as contas do prefeito
Vilso Agnelo (PSDB) que teve seus gastos não aprovados pelo órgão em 2012.
Precisando de no mínimo mais
dois votos para reverter à complicada situação de Vilso, dessa vez não foi
possível devido à bancada de oposição formada pelo PMDB, que tem quatro
vereadores e, em sessões anteriores já havia aberto seu voto pela manutenção do
que apurou o Tribunal de Contas.
Um dia antes, na
segunda-feira, 20, o relator da Comissão Especial Temporária Destinada a
Análise e Emissão de Parecer Sobre as Contas do Prefeito, vereador Manoel
Rodrigues (PP), o presidente da mesma, Sérgio Castro (PDT) reuniram-se com o
membro Marcial Guastucci (PMDB) para votar. O placar foi de 2x1 onde somente o
oposicionista Guastucci manifestou-se contra.
O escore na comissão, gerou como
reza a regra, um Decreto pela aprovação das contas, decreto este que foi à
votação durante a sessão, que durou duas horas e meia com a casa lotada atingindo o placar em
4x4, portanto, levando ao presidente, Lourenço de Souza (PT) a também
votar dando parecer favorável ao prefeito, o que não mudou a realidade, sendo
assim derrubado o Decreto e voltando a valer então o parecer do TCE devido aos governistas
não atingirem os dois terços necessários.
- Quem tem que condenar o
prefeito é a justiça e não nós – resumiu Lourenço.
A decisão levou a base
situacionista a se manifestar longamente.
O relator Manoel Rodrigues
lembrou que na mídia diariamente vimos escândalos
de desvios milionários e o que estava se julgando ali é que o prefeito deixou
de investir na educação infantil, sendo que dos 497 municípios do Estado apenas
6% conseguiu fazer o que é determinado por lei.
A decisão deixa em um
primeiro momento Vilso Agnelo longe oito anos de disputas políticas e abre a
possibilidade do Ministério Público pedir o seu afastamento do cargo.
Multa: As irregularidades
apontadas pelo Tribunal de Contas determinam o ressarcimento de R$ 22.124,54
aos cofres públicos. Além disso, Agnelo Gomes foi multado em 1,5 mil, valor
máximo previsto em lei estadual.
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