quarta-feira, 22 de julho de 2015

Vilso fala sobre a decisão da Câmara de Vereadores

Quarta-feira- 22 de julho
A decisão da Câmara de Vereadores que, em sessão especial da terça-feira,21, rejeitou as contas de 2012 do prefeito Vilso Agnelo acompanhando assim o parecer técnico do Tribunal de Contas do Estado (TCE), fez com que o administrador quebrasse o silencio de meses com relação à imprensa na manhã desta quarta-feira.

Em entrevista coletiva às rádios do município, ele justificou sua ausência dos microfones dizendo que é uma questão de postura, pois, seus adversários, aos quais chamou de pessimistas de plantão, falam em alto e bom tom os erros de sua administração, mas não fazem o mesmo com as qualidades em forma de realizações e se ele fosse rebater tudo que dizem gastaria tempo demais com a imprensa.

Vilso argumentou que suas contas foram reprovadas devido ao advogado contratado para fazer a defesa junto ao TCE não à fez, portanto, tudo correu a revelia, o que foi considerado um desrespeito pelo tribunal.
- Ele tinha a missão de me defender e não fez. Se eu tivesse tido uma defesa minhas contas não tinham sido reprovadas. Fui aconselhado inclusive a entrar com um processo contra ele na Ordem dos Advogados do Brasil – disse Agnelo.

Quanto ao motivo que gerou a reprovação, ou seja, a não criação de vagas na educação infantil, o prefeito lembrou que dos 496 municípios apenas 26 conseguiram alcançar a meta.
- A Prefeitura de Piratini está desembolsando 800 mil reais para concluir a Escola de Educação Infantil da Vila Nova que está com as obras atrasadas devido à empresa que ganhou a licitação ter decretado falência. Vamos concluir e, ali serão criadas 250 vagas – informou.

Com relação ao escore que o deixou no mínimo oito anos inelegível e que pode levar o Ministério Público a pedir o seu afastamento do cargo, Agnelo disse que abriu mão de fazer sua própria defesa para os vereadores porque o resultado da votação já era conhecido antes mesmo  da mesma ocorrer.
- Não adiantaria. A decisão do PMDB, que faz uma oposição sistemática, foi política. Um exemplo disso foi que nos anos de 2009 e 2010 o mesmo tribunal aprovou as minhas contas e quando estas passaram pela câmara a bancada deles votou contra, ou seja: dois pesos, duas medidas. Não há coerência.

O mandatário garantiu que vai buscar na justiça a reversão dos seus direitos políticos cassados e como acredita numa vitória neste sentido não ficará inelegível.

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