Quarta-feira- 22 de julho
A decisão da Câmara de Vereadores
que, em sessão especial da terça-feira,21, rejeitou as contas de 2012 do
prefeito Vilso Agnelo acompanhando assim o parecer técnico do Tribunal de
Contas do Estado (TCE), fez com que o administrador quebrasse o silencio de
meses com relação à imprensa na manhã desta quarta-feira.
Em entrevista coletiva às rádios
do município, ele justificou sua ausência dos microfones dizendo que é uma
questão de postura, pois, seus adversários, aos quais chamou de pessimistas de
plantão, falam em alto e bom tom os erros de sua administração, mas não fazem o
mesmo com as qualidades em forma de realizações e se ele fosse rebater tudo que
dizem gastaria tempo demais com a imprensa.
Vilso argumentou que suas contas
foram reprovadas devido ao advogado contratado para fazer a defesa junto ao TCE
não à fez, portanto, tudo correu a revelia, o que foi considerado um
desrespeito pelo tribunal.
- Ele tinha a missão de me
defender e não fez. Se eu tivesse tido uma defesa minhas contas não tinham sido
reprovadas. Fui aconselhado inclusive a entrar com um processo contra ele na
Ordem dos Advogados do Brasil – disse Agnelo.
Quanto ao motivo que gerou a
reprovação, ou seja, a não criação de vagas na educação infantil, o prefeito
lembrou que dos 496 municípios apenas 26 conseguiram alcançar a meta.
- A Prefeitura de Piratini está desembolsando
800 mil reais para concluir a Escola de Educação Infantil da Vila Nova que está
com as obras atrasadas devido à empresa que ganhou a licitação ter decretado
falência. Vamos concluir e, ali serão criadas 250 vagas – informou.
Com relação ao escore que o
deixou no mínimo oito anos inelegível e que pode levar o Ministério Público a
pedir o seu afastamento do cargo, Agnelo disse que abriu mão de fazer sua
própria defesa para os vereadores porque o resultado da votação já era
conhecido antes mesmo da mesma ocorrer.
- Não adiantaria. A decisão do
PMDB, que faz uma oposição sistemática, foi política. Um exemplo disso foi que
nos anos de 2009 e 2010 o mesmo tribunal aprovou as minhas contas e quando
estas passaram pela câmara a bancada deles votou contra, ou seja: dois pesos,
duas medidas. Não há coerência.
O mandatário garantiu que vai
buscar na justiça a reversão dos seus direitos políticos cassados e como
acredita numa vitória neste sentido não ficará inelegível.
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