sexta-feira, 31 de julho de 2015

Contratado reclama salários atrasados pela Prefeitura

Sexta-feira- 31 de julho
Jorge diz que já está faltando alimentação para a família
Se no dia 05 de agosto, portanto em menos de uma semana, o valor referente a um salário mínimo não der entrada na conta de Jorge Luiz Corrêa, 56 anos, ele, assim como outros tantos colegas de trabalho, completarão dois meses sem receber os vencimentos.

A falta de repasse pela Prefeitura de Piratini dos valores às associações com quem tem convênio para terceirizar mão de obra, afirma Corrêa, criou uma situação crítica para a sua família: “ O arroz e o feijão já está faltando”, afirma ele, fazendo uma alusão aos dois alimentos básicos para uma refeição.

Jorge Corrêa trabalha na coleta do lixo e foi contratado através da Associação de Moradores do Bairro Getúlio Vargas, uma das que possui convenio com o executivo para o fornecimento de operários. Somente nesta associação, ele acredita que tem mais nove trabalhadores na mesma situação, mas, o presidente da mesma, Jânio Azevedo, disse que são apenas três.

Mesmo sem receber, o contratado disse que há um esforço para não parar a coleta dos detritos a qual garante não há horário e nem folga.
- Trabalhamos direto, sem horário para parar, domingos e feriados. Fizemos isso para não deixar a comunidade empenhada com ao lixo na frente de suas casas – 

A cobrança pelo que lhe é de direito é feita, mas sem resultado efetivo.
- Dói na gente chegar neles para cobrar e só ser enrolado. Vou chegar no comércio, pegar o que preciso para minha família ser alimentada e vou dizer que não há previsão para pagar. Será que vão aceitar? – questiona.

Sem os descontos o valor do vencimento dos contratados pelas associações para fazer o trabalho braçal da prefeitura é de R$ 788,00.

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