Sexta-feira- 31 de julho
Jorge diz que já está faltando alimentação para a família |
A falta de repasse pela Prefeitura
de Piratini dos valores às associações com quem tem convênio para terceirizar mão
de obra, afirma Corrêa, criou uma situação crítica para a sua família: “ O arroz
e o feijão já está faltando”, afirma ele, fazendo uma alusão aos dois alimentos
básicos para uma refeição.
Jorge Corrêa trabalha na coleta do lixo e
foi contratado através da Associação de Moradores do Bairro Getúlio Vargas, uma
das que possui convenio com o executivo para o fornecimento de operários.
Somente nesta associação, ele acredita que tem mais nove trabalhadores na mesma
situação, mas, o presidente da mesma, Jânio Azevedo, disse que são apenas três.
Mesmo sem receber, o contratado
disse que há um esforço para não parar a coleta dos detritos a qual garante não
há horário e nem folga.
- Trabalhamos direto, sem horário
para parar, domingos e feriados. Fizemos isso para não deixar a comunidade
empenhada com ao lixo na frente de suas casas –
A cobrança pelo que lhe é de
direito é feita, mas sem resultado efetivo.
- Dói na gente chegar neles para
cobrar e só ser enrolado. Vou chegar no comércio, pegar o que preciso para
minha família ser alimentada e vou dizer que não há previsão para pagar. Será
que vão aceitar? – questiona.
Sem os descontos o valor do
vencimento dos contratados pelas associações para fazer o trabalho braçal da
prefeitura é de R$ 788,00.
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