Quarta-feira-08 de julho
Secretário disse que hospital de Piratini já precisou fazer ajustes |
Com o retorno ao comando da saúde em Piratini, Diego Espíndola refaz o caminho de volta e retoma também seu posto de vice- presidente do Conselho dos Secretários Municipais de Saúde (Cosems) com o retorno a vice- presidência que já havia ocupado a mais de um ano, órgão que decidiu na segunda-feira, 06, entrar com pedido de liminar no Tribunal de Justiça Coletivo para que o Governo do Estado regularize os pagamentos às Secretarias Municipais de Saúde e aos hospitais sem fins lucrativos, integrantes da rede filantrópica.
- Queremos o repasse mensal previsto em lei ou o governador deve ser responsabilizado por isso que se não ocorrer, aí teremos um colapso na saúde pública como já se anuncia – disse Espíndola.
Ele lembra que entidades do gênero estão fechando em todo o Estado e citou Canguçu como um exemplo que se afunda em dívidas ainda mais para conseguir respirar um pouco mais.
- O Hospital de Canguçu conseguiu 1, 2 milhões de empréstimo com o Banrisul. Vejo isso com um agravamento já que você pega dinheiro emprestado sem nem mesmo ter a sinalização de retorno dos repasses por parte do governo.
O vice-presidente entende que responsabilizar diretamente o governador e o secretário de saúde do Estado pela situação é a única maneira de garantir que ao menos alguns serviços não fechem.
- A situação é calamitosa e assustadora- avalia.
Hospital de Piratini
Falando da própria casa, ou seja, do Hospital de Caridade Nossa Senhora da Conceição de Piratini, ele disse que basicamente o que tem mantido o funcionamento dos serviços é o repasse que a prefeitura faz mensalmente e os valores também enviados pelo Governo do Estado referentes às especialidades atendidas no município, mas, que as dificuldades já existem.
- Eu e o diretor Laerto Farias nos reunimos e algumas situações foram ajustadas. Mantem-se os salários em dia, mas, isso não será eterno e se os atrasos continuarem recorrentes certamente alguma coisa vai ter que parar – alerta.
Como exemplo da dificuldade, mas, na Secretaria Municipal de Saúde, Espíndola disse que essa semana parte da frota já parou, ficando apenas a hemodiálise e a Oncologia em funcionamento.
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