quarta-feira, 4 de abril de 2018

IPE diz não e Laura vai ter que esperar cirurgia

Quarta-feira- 04 de abril de 2018
IPE protela procedimento e justiça será a possível saída
O Instituto de Previdência do Estado (IPE) decidiu ampliar o drama da menina Laura Xaxier Garcia, dois meses, internada no Complexo Santa Casa Hospital Criança Santo Antônio, em Porto Alegre onde aguarda por um processo cirúrgico que vai instalar e suas mandíbulas, parafusos, os chamados “distratores”, que tem custo de quase R$ 18.00,00, o que vai permitir que os seus maxilares com o tempo e os ajustes feitos pelos médicos regularmente, retornem para a posição natural.

Na tarde desta terça-feira, 03, o pai de Laura, Márcio Garcia, que junto com a esposa Nimara acompanham a filha na unidade hospitalar, decidiu buscar ajuda da imprensa estadual ao receber, após dias de trâmites da documentação, a resposta que o IPE não vai custear o equipamento da qualidade exigida pelo cirurgião Marcos Colares, profissional que se recusa a trabalhar com o material inferior por já ter tido problemas com o mesmo em procedimentos similares.

- Laura está pronta para ser operada. Já fez todos os exames pré-operatórios. Já está há muitos dias internada. Ocorre que dentro do hospital sempre há o risco de pegar algum tipo de infecção. Na outra extremidade, em casa ela não sobrevive sem assistência.

Um dos temores do temores do pai é porque a retração dos maxilares provoca também o recuo da língua, impedindo a passagem parcial do ar, o que faz com que os médicos tenham que aspirar Laura até três vezes por dia para garantir o pleno funcionamento da questão pulmonar.

Como o IPE não cobre o custo com o cirurgião, à comunidade de três cidades: Hulha Negra, Pinheiro Machado e Piratini, se uniram e levantaram o valor dos honorários cobrados pelo médico e pelo anestesista, ou seja, o que os pais consideravam a parte mais difícil foi solucionada com rapidez através da solidariedade.

A saída tentada pelo pai agora além de fazer o caso ganhar repercussão no Estado, é acionar o Instituto e Previdência do Estado na esfera judicial para tentar reverter à situação.
A menina nasceu também com a ausência do palato, ou seja, o chamado céu da boca, o que necessitará de outra intervenção cirúrgica em aproximadamente um ano.


Nael Rosa- 
Contato: 53-84586380
Naelrosa@nativafmpiratini.com

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