Polícia vai indiciar suspeito de atropelar menina de 11 anos

 A Polícia Civil de Piratini finaliza o inquérito para remeter à Justiça com a autoria do atropelamento de uma menor de 11 anos na Rua oito de Dezembro, bairro Vila Nova em abril.

Baseado nos dados fornecidos pelas testemunhas, inclusive com constatação visual do suspeito e seu veículo por no mínimo uma delas e também pela vítima, o delegado Paulo Costa (foto) deve mesmo indiciar o homem de 50 anos apontado como suspeito da autoria desde o início das investigações.

 O morador do Bairro Padre Reinaldo e que dirigia um Corcel Vermelho, deve ser indiciado e responderá por lesão corporal culposa, mas deve ter ampliações de sua pena em caso de condenação, em virtude dos agravantes previstos no Código de Transito Brasileiro, como a omissão de socorro, ter se ausentado do local após o fato e não possuir carteira de habilitação.

- Em depoimento à polícia ele nega a autoria do fato, mas a vítima e testemunhas não têm dúvida ,apontaram inclusive a placa do carro e mesma bate com a existente  no Corcel- informou Paulo Costa.

O delegado comentou sobre a hipótese de embriaguez ao volante, o que foi assegurado por testemunhas que afirmam ter visto o motorista bebendo em um bar um pouco antes do atropelamento. 

Mas Costa esclareceu que esse agravante não deve fazer parte da denúncia já que atualmente os tribunais não têm levado em conta provas testemunhais, servindo atualmente como comprovação somente o exame de sangue ou resultado do exame de bafômetro.

Relembre o episódio- O fato ocorreu por volta das 22 horas da noite de 2 de abril e indignou a vizinhança que se revoltou em virtude da fuga do acusado.

 - Quem presenciou o atropelamento disse que ele fez a conversão na contramão, bateu nela, desceu do carro, retirou minha filha debaixo do veículo e depois foi embora sem prestar socorro- contou a mãe da garota, já recuperada do susto.

A menor sofreu escoriações nas costas e joelhos ocorridas por ter sido segundo os relatos, arrastada pelo Corcel, o que ficou visível pelo estado em que ficou parte das vestes que usava na noite do fato e pelos enormes ferimentos em suas costas.

A menina ficou apenas uma noite em observação nos Hospital Conceição, dando alta no dia seguinte.