Recrutas, à esquerda, foram visitar aposentado no Hospital |
Dois
recrutas e alunos recém-formados em Socorrismo Cidadão pela ANSB e que integram a
o futuro regimento de Piratini, reverteram o quadro de morte clínica em que se
encontrava o aposentado MarÍ Tunes,73 anos, vítima de convulsão que evoluiu rapidamente para parada cardiorrespiratória levando os familiares
ao desespero.
O
fato ocorreu na tarde da segunda-feira, 1º de julho, quando Douglas de Santos,
33 anos e Daiane Pereira da Silva, 30 anos, ao ouvirem os gritos de socorro do
filho da vítima, o farmacêutico Vinicius Tunes, correram até a residência localizada
no centro da cidade para ajudar.
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Nós encontramos o filho com o pai que estava roxo e convulsionando nos braços.
Ele dizia que o pai tinha morrido. Pedi calma e o deitamos. Liberamos as vias
respiratórias e constatamos que ele não respirava. Passei então a aplicar os
procedimentos de RCP (massagem cardíaca) . Devido a ele estar expelindo muito
líquido pela boca não foi feito a insuflação. Foram três sessões de trinta
compressões que o fizeram voltar – Contou Douglas Silva que junto a Daiane, deu
continuidade aos procedimentos apreendidos em junho ao concluírem o curso
que é o primeiro passo no processo para se tornar um Sapador- Bombeiro.
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Quando os batimentos e a respiração voltaram nós o colocamos na posição
lateral de segurança (PLS) e ele continuou colocando líquido pela boca- Completa.
O
relato aconteceu no leito 29 do Hospital Nossa Senhora da Conceição onde após o
susto e com visível melhora, Marí era cuidado pela esposa Elanha Madruga Tunes.
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O próprio médico que o atendeu garantiu que se não fosse à intervenção deles
ele não teria sobrevivido. Para nós estava morto, com parada cardíaca e sem
pulso que foi verificado pelo meu filho. Foram ágeis e executaram os
procedimentos com perfeição. A vida dele devemos aos dois, o trabalho
de vocês é gratificante e deve servir de exemplo para outras cidades – elogia.
Vinicius
que obtém os conhecimentos básicos para socorrer, contou que diante de seu pai
não consegui agir.
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Minha mãe me chamou e quando vi que ele não tinha pulso travei, me desesperei e
mesmo tendo o curso de primeiros socorros não consegui fazer nada –
As
palavras de agradecimento da família mantiveram os recrutas emocionados durante
a visita ao hospital, sensação que os tomou também após o salvamento.
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Depois que fizemos tudo, permanecemos acompanhando até a chegada da ambulância
e quando ela o levou olhamos um para o outro e concordamos que estávamos com
vontade de chorar. É muito gratificante – Disse a recruta Daiane Pereira.
Parabéns aos nossos recrutas, divino!
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