No Centro de Eventos Erni Pereira
Alves, a ronda tradicionalista do dia 16 esteve a cargo dos piquetes Resto de
35, Rodeio do Paraíso, do Rotary Clube e do CTG Negrinho do Pastoreio.
Além de uma invernada do Rio de
Janeiro, as entidade citadas marcaram sua guarnição da Chama Crioula com a
jovem Natália Guastuci Witte que, diante de sua limitação tem números que
impressionam se a deficiência visual com a qual já nasceu for levada em conta.
Ela relata que desde os quatro
anos e, até os 10, se considerava uma cantora de ônibus, ou seja, nas viagens,
deslocamentos pela cidade ou para a escola, dedicava um tempinho para o pagode,
música sertaneja e também para canções internacionais cantando mesmo sem
estudar inglês, com perfeição músicas de Bruno Mars e de Adelle.
Foi quando em 2012, em meio a uma
consulta com seu dentista e instrumentista Léo Pereira Filho, Natália cantarolou
para ele que encantado com a voz da menina a levou para o tradicionalismo
fazendo com que participasse do Festival Canto Moleque, de Candiota.
A mudança repentina da filha fez
seu pai, Gomercindo Vieira passar a usar bota, bombacha e lenço para
acompanha-la em apresentações em Rio Grande, onde vive a família e em outros
eventos do gênero na região.
Ainda de impressionar, foi à
capacidade que ela demonstrou ao seu professor, o instrumentista Luís Carlos,
do Grupo Querência, em dedilhar os inúmeros botões de uma gaita e, em apenas
dois meses de ensinamento já tocar e cantar duas músicas, uma delas, História
dos Passarinhos do saudoso Gildo de Freitas.
Com tantos atributos a jovem
cantora foi muito requisitada para apresentações pelos veículos de comunicação
de Piratini e marcou sua passagem pela Semana Farroupilha.
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