Para quem acha que bater em mulher é algo normal, o final de semana em Piratini vem, na maioria das vezes, carregado de uma boa dose de álcool, o que impulsiona o desejo de punir a companheira pelos desacertos na relação com tapas, chutes, socos e, em muitas outras vezes, por exemplo, até com objetos como a arma branca.
Segundo os boletins de ocorrência registrados pelos plantões policiais de sexta, sábado e domingo, dois novos casos de Maria da Penha ou agressão a mulheres acabaram na Delegacia de Polícia.
Na sexta-feira, 29, na Rua Afonso Gassier, Bairro Santa Isabel, um marido enfurecido e alcoolizado, partiu para cima da esposa com uma faca na mão. O que poderia acabar em tragédia foi impedido pelos demais familiares que estavam na residência do casal.
Não contente com seu insucesso, o homem de 30 anos encontrou o refúgio usado pela mulher de 26 para se proteger dele e, na casa da cunhada desferiu novas ameaças. A Brigada Militar foi acionada e ao reagir à prisão ele foi preso.
Diante do perigo que mostrou representar, o delegado Maurício Sampaio pediu de forma urgente ao juizado da comarca as medidas protetivas existentes na Lei Maria da Penha. O pedido foi deferido e o autor está proibido de ficar a 100 metros da vítima.
O Outro caso aconteceu na noite do domingo quando um ex – marido de 36 anos inconformado com a separação e com o flagrante de um beijo entre a então mulher de 42 anos e outro homem, a esperou na saída de uma farmácia do centro da cidade e, dali até o Bairro Sinuelo a seguiu. Durante o percurso em que também o filho deles estava presente, ele fez inúmeras ameaças.
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