Segunda-feira- 16 de outubro de 2017
Bióloga se licenciou sem ônus para o Estado para assumir secretaria |
A cadeira de secretária municipal de educação que passou a semana
passada inteira desocupada, no princípio do expediente da prefeitura da
segunda-feira, 16, passou a ter uma ocupante. Ela, com 36 anos, e desses 12 de
rede estadual, foi convidada pelo vice-prefeito Gilson Gomes e pelo vereador
Manoel Rodrigues, ambos do Partido Progressista, PP, e aceitou o desafio que
outros nomes consultados refugaram.
Fransilene de Ávila Madruga, formada em ciências biológicas e pós –
graduada em educação ambiental, até sexta-feira passada, 13, era vice- diretora
do turno da noite da Escola Ponche Verde e depois do contato, resolveu que vai
encarar os desafios encardidos da pasta da educação.
Ela admite que chega bem informada, pois, a mídia local aborda com
frequência os problemas que se tornaram com o passar dos anos crônicos e que
gestores que estiveram na mesma função não conseguiram resolver.
- Eu acompanho a mídia e sei que a situação do transporte escolar é
grave, mas devemos levar em conta que o prefeito Vitor assumiu e está pagando
as contas da gestão passada e, é isso que está nos causando o maior problema –
comenta a nova gestora.
Ela se refere ao parcelamento de 600 mil reais somente no transporte
escolar deixados pelo então prefeito Vilso Agnelo, para Vitor pagar às empresas
terceirizadas que transportam alunos pelo interior. Mas agora secretária têm o
seguinte pensamento: “ não queremos ninguém trabalhando de graça, quem trabalha
tem que receber-
Com a noção que está chegando em meio a uma turbulência, ou seja, muitos
pais, alunos, funcionários, professores e empresas sem receber a meses, a
secretária disse que primeiro vai tomar pé da situação, depois, a ideia é
solucionar, ao menos parte dos problemas, em conjunto com a Secretaria de
Infraestrutura e Logística, setor que dá manutenção às estradas e também
Secretaria de Finanças, o cofre da prefeitura.
- Faltam dois meses para acabar o ano letivo, queremos fazer um trabalho
em equipe mesmo, com determinação e com isso buscar a melhor solução para que
os alunos não fiquem sem estudar–resumiu.
Para concluir, questionada quanto ao motivo de abrir mão momentaneamente
do Estado para atuar no município, respondeu: "é um desafio e eu sou corajosa,
adoro um desafio. Se me comprometo procuro fazer o melhor. Em nossa vida não
podemos estar estagnada e o ócio não me atrai"
.
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