Terça-feira- 10 de abril de 2018
Ronaldo Castro (E), recebeu o cargo de Valdeci Guastucci |
Valdeci
Guastucci encerrou na sexta-feira, 06, sua gestão como presidente da Sociedade
Recreio Piratiniense (SRP) quando durante a posse da nova diretoria e a
exposição dos números, mesmo singelos, comemorou estar entregando a
Ronaldo Castro, novo gestor, uma
entidade com as contas não só em dia, mas dinheiro em caixa.
Ele
lembrou que quando assumiu, em 2014, a SRP estava mergulhada em dívidas, sendo
que para apenas um fornecedor devia 40 mil reais. Essa e outras pendências,
inclusive uma judicial, foram colocadas em dia e a estrutura também passou por
inúmeras melhorias.
“À
época em que assumi fui questionado qual era ou quais eram as prioridades.
Respondi que, sem dúvida seria recuperar a credibilidade e o patrimônio do clube
que nem mesmo conta em banco possuía mais. Opino que junto com toda a equipe
conseguimos, assim os motivos são para comemorar”, disse Guastucci.
Para
que as contas estejam em dia, todos os presentes à mesa diretora concordaram que
eventos em parceria, os chamados terceirizados, foram e por algum tempo talvez
continuem sendo a sustentabilidade da sociedade.
Foi
citado, por exemplo, o “Balada Prime”, festa que há três anos usa as
dependências da SRP e essa parceria em uma das edições rendeu 9 mil reais.
É
positivo, deve e vai continuar, mas para
Castro é pouco para solucionar o principal problema na arrecadação: a
ausência de sócios.
“Assumimos
com a saúde financeira em dia, isso é bom, mas daqui para frente precisamos
planejar como dotar a entidade de atrações que não sejam somente estas festas
em parceria, já que não temos sócios por não termos quase nada a ofertar”,
opinou.
Entre
os atrativos para ter uma receita mensal, está à reativação do anexo do clube,
também chamado de boate, segundo o presidente inativo devido a ausência do
Plano de Proteção e Combate a Incêndio (PPCI).
“Esse anexo é imprescindível, um motivo para
os futuros sócios virem à sede, é um lugar mais aconchegante e mais reservado
para eventos de menor porte”, ampliou.
Durante
a exposição das receitas e despesas mês a mês, de janeiro de 2017 e março de
2018, ficou claro que o carnaval continua sendo o fator que esvazia os cofres
da sociedade, pois é continuamente, e há anos, fator de prejuízo.Pouquíssimo
público e bandas com cachês elevados demais para a realidade da entidade
integram o cenário de saldo negativo ao final de cada folia de momos.
Para
tentar ao menos num primeiro momento amenizar essa situação, o presidente
entende que o carnaval precisa ser pensado o ano inteiro e que em sua época
deve sim ser discutido com outros promotores de eventos que realizam bailes da
mesma natureza, colocando para os mesmos a importância de colaborarem com a
saúde financeira da SRP.
Nael Rosa-
Contato: 53-84586380
Naelrosa@nativafmpiratini.com
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