Segunda-feira- 11 de junho de 2018
Universitária diz que movimentos que poderiam mudar a situação perderam força |
Corrupção
e desilusão não são somente palavras que rimam, mas também termos recorrentes
no cotidiano da população brasileira, e estes, através dos meios de comunicação
chegam a casa e à vida da esfera familiar do país com uma frequência absurda.
A geração
da piratiniense e estudante do curso de Licenciatura e História, da UNOPAR,
Bruna Nunes Moura, 21 anos, é uma das que ainda não presenciaram o
desenvolvimento do Brasil, e sim, está entre aquelas que veem o
pleito de outubro se aproximar e não conseguem chegar a um consenso entre os
nomes pré dispostos a governar a nação dado a desconfiança gerada pelos
desvios de caráter noticiados diariamente pela imprensa.
Bruna
participou recentemente do quadro Brasil que eu quero, que na Rede Globo mostra
pessoas residentes nos municípios de todo o território nacional e que falam dos
seus anseios a partir do novo ciclo, principalmente presidencial que começará
em janeiro de 2019.
Em seu
vídeo que foi ao ar na última semana, ela também, assim como a grande maioria
dos participantes, escolheu falar sobre corrupção e depois que o mesmo foi
veiculado a jovem que reside na zona rural conversou conosco sobre os desvios
de conduta que atingem uma parcela significativa dos que tem o poder de mudar a
realidade da nação.
“A sensação é de frustração ao
ver nosso país definhar sob o controle da corrupção. Como futura historiadora
tenho vergonha de um dia entrar em uma sala de aula para explicar tantos atos
de impunidade”, falou a universitária.
Ela conta
que o conteúdo que estuda remete a um orgulho porque aborda um povo heroico e
glorioso, o que hoje não tem mais fundamento, pois atualmente não há nada de
heroísmo e sim, uma nação que acabou se acovardando diante o triste
cenário atual e justifica esse comportamento atual de quase inércia dos
brasileiros.
“Tudo que
se apresenta de 15 anos para cá mostra que os movimentos não têm mais força,
não há patriotismo, aquele sentimento de ir às ruas para reivindicar um país
melhor, já que hoje as pessoas são movidas somente pelo lado financeiro e tiram
proveito para ganhar mais em cima de uma situação que prejudica a maioria”,
opina Bruna que aponta como exemplo a recente greve dos caminhoneiros, quando
em na sua visão a maioria de quem comercializa alguns produtos essenciais
correu para superfaturar os mesmos e ainda a falta de união da população fez
com que o movimento fracassasse.
Com
relação ao futuro a ser determinado pelas urnas, para presidente, senadores,
governador e deputados será a estreia de Bruna nas urnas, e dúvida é o que
sobra em sua análise.
“Sinceramente
não sei se haverá um candidato disposto a lutar por nós, por um país justo e
que realmente queira combater a corrupção doa a quem doer e isso me entristece.
O sentimento de impotência diante de tudo isso é imenso”, arremata.
Nael Rosa-
Contato: 53-84586380
Naelrosa@nativafmpiratini.com
0 comentários:
Postar um comentário
Deixe sua opinião! Pois a mesma é de extrema importância para nós!