Rampa móvel dá acesso ao prédio por uma porta lateral |
Na terça-feira, 24,o Blog Eu Falei
mostrou o drama da cadeirante Patrícia Dutra, 36 anos, portadora de Distrofia
Muscular, doença que a colocou em uma cadeira de rodas aos 23 anos.
Ela reclamou das inúmeras
dificuldades que os cadeirantes encontram para tentar ter uma vida o mais
próximo possível do normal.
Entre as reclamações mais
veementes, está a ausência de rampas no comércio local e em órgãos
públicos e, como exemplo dos descasos apontados por ela, uma referência à
Secretaria Municipal de Cidadania e Assistência Social, órgão que ela contou ter
procurado para resolver problemas de documentação de sua mãe que tem 75 anos e
não teria obtido acesso ao prédio pela falta de uma rampa.
- Fui atendida na calçada-
declarou.
Nesta sexta-feira, Antônio Carlos
dos Santos, diretor geral de assistência social, procurou nossa reportagem para
dar a versão da secretaria sobre o fato.
- Ela não entrou no prédio devido
ao serviço que ela procurava não estar à disposição – esclarece.
Conforme Santos, ele mesmo teve
contato com Patrícia em frente à secretaria, quando a questionou sobre sua
necessidade.
- Quando ela me disse que era
referente à identidade, eu a informei que a funcionária responsável por esta
parte encontrava-se em atestado médico e, além disso, entreguei a ela a documentação necessária para o que pretendia – completa o diretor que logo a seguir mostrou e instalou a rampa
móvel existente e que permite o acesso de cadeirantes ao prédio através de uma porta lateral.
- Como o que ela queria não seria
possível naquele momento, não coloquei a rampa- justifica.
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