Terça-feira- 17 de junho
Dias após a vizinha cidade de Pinheiro Machado se abalar com o suicídio de uma jovem de 33 anos que, vítima da depressão tirou a própria vida ao jogar-se em frente ao um carro na BR 293, Michel Lucas, psicólogo responsável pela ala psiquiátrica do Hospital Nossa Senhora da Conceição de Piratini, detalhou a doença em entrevista à rádio Nativa FM quando afirmou que o número de atentados contra a vida no município é significativo.
Dias após a vizinha cidade de Pinheiro Machado se abalar com o suicídio de uma jovem de 33 anos que, vítima da depressão tirou a própria vida ao jogar-se em frente ao um carro na BR 293, Michel Lucas, psicólogo responsável pela ala psiquiátrica do Hospital Nossa Senhora da Conceição de Piratini, detalhou a doença em entrevista à rádio Nativa FM quando afirmou que o número de atentados contra a vida no município é significativo.
- Os graves transtornos psiquiátricos que também
registramos entre os atendidos por nós no hospital justificam a incidência grande
de tentativas de suicídios na cidade – disse o psicólogo.
Ele explica que a maioria delas, as tentativas
por parte dos depressivos, não se concretiza por se darem através da grande ingestão
de medicamentos, quase sempre comprimidos usados no tratamento. Ele alerta:
- A depressão realmente é o mal do século. Não
podemos desprezar a ideação suicida, pois, o portador da doença dá pequenos relatos
e demonstrações do que é capaz e está pretendendo fazer, geralmente queixando-se
da vida que leva, menosprezando a mesma ao dizer, por exemplo, que nada dá
certo e que tem vontade ou vai se matar – explicou.
Michel, porém, disse que nem sempre essa é
realmente a ideia fixa do depressivo e, às vezes, ele na verdade quer chamar a
atenção e mostrar que precisa de cuidados, por isso devemos sempre estar
alertas.
- Até mesmo na escola, em caso de depressão
entre crianças, jovens e adolescentes, um colega pode ser o salvador do outro
ao relatar para o professor o que ouviu e, em caso de adultos, não devemos dar
pouca importância aos relatos, sempre os repassando para os pais ou outros familiares
– explica.
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