Quarta-feira- 09 de janeiro de 2019
Jânio Azevedo disse que agora é aguardar a formação do Conselho |
A discussão sobre a permissão ou não da instalação de novos quebra-molas na área urbana de Piratini, situação que acumula pedidos em virtude de alguns condutores imprimirem alta velocidade em determinadas vias, ficou bem mais clara essa semana com a manifestação de Jânio Azevedo, que chefia o Departamento de Mobilidade Urbana, também responsável pelo trânsito no município.
Azevedo esclareceu que, o órgão responsável por liberar ou vedar novos redutores de velocidade, na verdade é o Conselho Municipal de Trânsito, que foi dissolvido e agora está em fase final de criação novamente para voltar à atividade ainda em janeiro.
“Quando estiverem atuando ocorrerá o que chamamos de estudo de viabilidade técnica. Na prática, isso significa que os conselheiros irão percorrer até quatro vezes por dia em horários diferentes, as ruas em que se requisita as melhorias, pois com isso é possível ter a dimensão exata do fluxo e dos problemas, caso eles realmente estes existam”, explicou Azevedo.
Quanto à dúvida se é ou não permitido a instalação de novas lombadas, ele afirmou que não há nenhuma proibição na Lei Federal descrita no Código Nacional de Trânsito.
“É permitido. O que reza no Código são as dimensões. Por exemplo: basicamente são dois padrões. Os que têm largura de 3,70 metros e os de 1,5 metros. O que determina a largura nesse caso, é a velocidade permitida na via”, explicou.
Quanto à altura, depende se na rua a ser implantado o redutor circula ou não transporte escolar, sendo de oito centímetros de altura para as que recebem os veículos mais pesados e de dez para as que só recebem veículos leves.
Com isso ele concorda que os vinte e um quebra-molas já existentes na cidade estão totalmente fora de padrão.
“É necessário que se observe a altura determinada porque em caso do motorista não visualizar a lombada há o risco de choque da cabeça com o teto do carro, o que pode ocasionar traumatismo craniano”, observa.
Por fim, Azevedo disse que, além da Osvaldo Aranha, e dos três acessos asfálticos: Rui Ramos, 24 de Maio e Princesa Isabel, moradores também reclamam a instalação de duas lombadas na Rua Erotildes Peres de Ávila.
“Todas sofrerão um estudo técnico, e sendo constatada a real necessidade, dependerá de a Prefeitura dispor recursos humanos e financeiros para que isso se torne realidade”, arrematou.
Nael Rosa- redator responsável
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