Quarta-feira- 02 de janeiro de 2019
Desempregado há dois anos, Derlon espera pelo beneficio |
Sem trabalho fixo há dois anos, o
servente de pedreiro Derlon Machado Madruga, 43 anos, não mais consegue pagar o
aluguel da casa que mora no Bairro Sinuelo, residência onde cria sozinho os
cinco filhos menores de idade.
Há dois meses sobrevivendo e
sustentando as demais despesas da casa apenas com o que ganha ao realizar
pequenos serviços, ele agora é um dos prioritários da lista para ser
beneficiado com o Programa Auxílio Moradia, que através da Secretaria Municipal
de Cidadania e Assistência Social, paga por até um ano o chamado “Aluguel
Social”.
“O que ganho, destino ao
pagamento da água, luz e comida. Não mais tem sobrado os R$ 270,00 do aluguel. O proprietário da residência está
sendo compreensivo porque já moramos aqui há 12 anos, mas sem trabalho, agora
dependo e preciso muito da ajuda da Prefeitura”, disse Madruga, que deverá ser
contemplado já este mês com o benefício.
Conforme o secretário da pasta,
Adilson de Oliveira, o valor máximo para que famílias recebam o auxílio é de R$
318,00, o que hoje é concedido a dez locatários.
“Ao longo de 2018 chegamos a
quinze famílias tendo o aluguel pago pelo programa, mas hoje cinco já saíram
dessa condição de vulnerabilidade”, disse Oliveira.
Ele explica que o auxílio integra
a lei de benefícios eventuais, assim, num primeiro momento, são seis meses
custeando o aluguel, o que pode ser ampliado por igual período. Mas há a
necessidade de uma avaliação criteriosa.
“O que fazemos é uma entrevista
com os candidatos para saber se se encaixam no perfil exigido. Inicialmente
questionamos e avaliamos se quem requisita não tem algum familiar que possa
acolher os requisitantes e, caso não haja, encaminhamos para o Auxílio Moradia”,
detalha o secretário, que tem a concepção de que, mesmo sendo apenas dez
famílias contempladas no atual momento, o número é elevado para Piratini.
“Num universo de vinte mil habitantes,
entendo que é elevado, e deve aumentar, pois tem batido à porta da Secretaria
pessoas que haviam mudado para Rio Grande por ocasião do Polo Naval, mas como
milhares foram demitidos, muitos retornaram à cidade natal e hoje estão sem
condições de custear as moradias”, conclui.
Nael Rosa- redator responsável
Contato: 53-84586380
Naelrosa@nativafmpiratini.com
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