A passividade da cidade que durante
o dia e em horário comercial raramente registra uma ocorrência de furo ao roubo
no centro comercial, fez com que empresários adquirissem um perigoso hábito
diariamente cultivando próximo ao horário de fechamento das agencias Bancárias. Carregar de segunda à sexta-feira, quase sempre através das mesmas pessoas e pelo mesmo percurso, geralmente
feito a pé, simples malotes com verdadeiras fortunas transportadas sem nenhuma
segurança.
Este
comportamento extremamente perigoso chamou a atenção e tem preocupado a Brigada
Militar. Na tarde da quinta-feira, o 1 º Sargento Luís Carlos, sub- comandante
do Pelotão de Piratini, (foto), classificou como imprudência e displicência a maneira
como os valores partem das médias e grandes empresas até chegarem aos caixas
dos bancos.
- Eles caminham tranquilamente com imensas quantias debaixo do braço. Imagine por exemplo uma
dupla de assaltantes em uma moto. A ação seria rápida e pouco ou, quase nada,
tanto a vítima quanto a polícia teria a fazer – exemplificou o sargento.
O militar
reforça lembrando que geralmente os
bandidos que tem optado cada vez mais por pequenas cidades, estudam o
comportamento e rotina de seus futuros alvos e aconselha:
- O ideal é
transportar o dinheiro de carro, não andar sozinho e variar tanto os
responsáveis pelos valores como o caminho percorrido – aconselha.
Luis Carlos estendeu seus aconselhamentos aos proprietários de rurais,
- Muitos deles,
visitam suas terras somente aos fins de semana, ficando o restante dos dias as
propriedades praticamente abandonadas, um cenário ideal para os ladrões.
- Temos um
efetivo muito reduzido e ao mesmo tempo, uma imensa extensão rural para
patrulhar. Em primeiro lugar as pessoas
é que devem ser mais cuidadosas com o seu patrimônio e não ficar esperando
apenas pelo Estado – opina.
Conversamos com três funcionários de empresas locais que confessaram que no interior das pequenas e singelas pastas chegam a levar até cem mil reais por dia.
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