Entendimentos divergentes de Promotores, advogados e
autoridades de outros seguimentos, deixaram dúvidas se neste caso, tanto o
Estado quanto a União, tem o direito de suprimir leis municipais e decidirem
sobre o que é ou não permitido em áreas e edificações tombadas e outras.
Em entrevista á rádio Nativa, Eduardo Hahn, diretor do IPHAE,(foto), presente ao evento, foi categórico
neste sentido:
- Se quiséssemos, poderíamos executar nossas ideias, pois a
legislação nos assegura isso-
Ele garante que a afirmativa está embasada em pareceres das procuradorias
dos dois órgãos, mas, ao mesmo tempo, disse que, se o município não aceitar a
contraproposta apresentada na audiência, ainda assim as garantias existentes
nas leis não serão usadas.
- Não acreditamos nesta negativa. Creio que vamos debater
até chegarmos a um denominador comum traga qualidade de vida para todos que
moram aqui, que é o objetivo do nosso projeto – disse.
Para o diretor, as decisões não devem ser tomadas de forma
autoritária, e por isso a abertura do diálogo com todos os setores envolvidos,
mas, inclusive, com a população, é primordial e, se a prefeitura e a comunidade entenderem o patrimônio que tem nãos mãos, encontrarão
através da exploração turística o desenvolvimento econômico.
- Piratini é um dos municípios com um dos maiores potenciais
turísticos naturais do Estado, por toda sua história, pelo que tem conservado
enquanto arquitetura de época, e não usa isso para promover a economia local
que está voltada para outras formas de produção – opina.
- A administração pública tem papel fundamental nesse
processo através de suas ações de estruturação e na qualificação de seu corpo
técnico. É preciso abrir os olhos para esta riqueza como outros já fizeram e
receberam milhões dos governos, pois se Piratini não fizer isso, vai ficar à
margem desse desenvolvimento possível através do turismo - alerta.
Para justificar o aviso, Eduardo deu como exemplo a cidade
de Jaguarão que aceitou as normas e investiu na preservação se adequando ao exigido, abriu
várias portas e recebeu recursos substancias do governo federal através de
projetos e hoje colhe os frutos dos investimentos iniciais realizados pela
administração pública.
para quem defende o turismo como gerador de renda, dem uma olhada na renda percapta dos municipios de Gramado, Canela Caxias e depois defendam o turismo.... se querem renda e desenvolvimento, defendam a finda de industrias...
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