Mesmo com duas lixeiras, resíduos foram depositados no chão |
No caso ocorrido na rua aos fundos do Instituto Ponche Verde,
chama mais atenção porque, além de uma lixeira instalada pelos moradores,
também está postada um das dezenas contêiner de tamanho significativo
distribuídos em várias áreas do município exatamente para facilitar o descarte
de resíduos. Surpreendentemente, enquanto o contêiner estava praticamente vazio, havia
lixo para todo lado na esquina central como mostra a foto.
Ações como estas que
são praticadas de forma reiterada também não são compreendidas pelo
funcionário público Luís Fernando Telles Domingues. Lotado na Secretaria de
Urbanismo e Serviços Públicos, responsável por retirar o que é descartado de
forma inadequada nas vias, ele é crítico.
“Nós tentamos fazer o melhor, mas não vencemos dar conta de
tanto trabalho, pois as pessoas não colaboram. Eu entendo que há uma extrema
falta de consciência. Sei que a nossa obrigação é prestar esse serviço que em
outras cidades tem taxa para recolhimento e em Piratini é de graça, mas é
impossível manter tudo sempre limpo, uma vez que quando terminamos em uma
parte, em outra já está cheio novamente”, disse Domingues.
Ele entende que deveria haver fiscalização por parte do poder
público, admite que há falta estrutura para a demanda, mas que acima disso está
a conscientização.
Indagado sobre os ocorrido o secretário de urbanismo, Cláudio Peres resumiu:
“È absurdo, é complicado, mas faz parte da nossa realidade”.
Reportagem: Nael Rosa
Contato: 53- 984-586380 e 53- 999-502191
email:naelrosa@nativafmpiratini.com
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