Comandante desconhece excessos, e diz que só obteve elogios ao POE. |
Um requerimento de autoria do
vereador Marcial Guastucci, o macega, (MDB), aprovado na sessão do legislativo em 10 de
dezembro, que em seu conteúdo apoia a presença do Pelotão de Operações
Especiais (POE) no município de Piratini, mas que também pediu que não houvesse
excessos por parte dos policiais, veio à tona na quarta-feira, 26, através das
redes sociais e, imediatamente foi alvo de dezenas críticas à bancada, devido
alguns entenderem que a ação do parlamentar não ia ao encontro da segurança tão
necessária no município.
Parte da ação de macega foi
devido a uma abordagem, segundo sua postagem em sua conta em uma rede social, truculenta, realizada na noite do dia 04 de dezembro, quando uma
professora a qual a reportagem conversou e esta pediu para não ter o nome
divulgado, foi parada pela guarnição de serviço.
“No carro estavam eu e minhas
filhas de 11 e 05 anos, quando ouvi uma sirene, dei a preferência, mas nada
aconteceu. Logo a seguir ouvi gritos para encostar, desci do carro
tranquilamente e disse a eles que eu estava com duas crianças. Saímos do
veículo e vi dois policiais apontando armas. Ficamos em pânico, mas tentei
acalmar minhas filhas”, recorda a professora que considera ter havido excesso
por parte dos agentes.
Revista feita e nada de ilícito
encontrado, ela disse que foi informada sobre o motivo da ação, sendo este o
padrão de abordagem em caso de veículo suspeito, o que era uma realidade
naquela noite.
“Um policial se dirigiu de forma
educada até nós e explicou a situação dizendo que havia uma suspeita sobre
um carro preto na cidade e que meu carro tem película, por isso fui abordada.
Foi gentil, mas a forma como tudo ocorreu eu não concordo, pois imagina os
pânico das meninas com dois homens te apontando armas”, ampliou.
As acusações feitas pelo vereador, todas baseadas em relatos, segundo assegura, alguns feitos aos parlamentares durante a sessão, são graves:
"Fomos procurados por pessoas que alegam diversas situações de abuso de poder como por exemplo: policiais batendo em mulher grávida, pessoas algemadas com fita adesiva na boca para apontar onde estava o infrator, choque elétrico com fio desencapado ligado à tomadas,todos vítimas de alguns membros do POE que buscavam confissão", postou o parlamentar.
As acusações feitas pelo vereador, todas baseadas em relatos, segundo assegura, alguns feitos aos parlamentares durante a sessão, são graves:
"Fomos procurados por pessoas que alegam diversas situações de abuso de poder como por exemplo: policiais batendo em mulher grávida, pessoas algemadas com fita adesiva na boca para apontar onde estava o infrator, choque elétrico com fio desencapado ligado à tomadas,todos vítimas de alguns membros do POE que buscavam confissão", postou o parlamentar.
Ouvimos o tenente Carlos Ricardo
Volz Müller, comandante da BM em Piratini, e este disse que nenhuma queixa
sobre ocorridos dessa natureza chegou ao seu conhecimento.
“Não temos nada sobre isso, e se
tivéssemos, a Brigada Militar é uma instituição transparente, assim, se ocorreu
ou ocorrer um excesso por parte de algum policial, quem sofreu o mesmo pode e
deve nos procurar e relatar. Tudo será registrado e será alvo de uma avaliação”,
assegurou.
Müller disse que a presença do
POE no município foi devido a operação "Paz no Interior", que foi concluída recentemente,
sendo esta uma ação do comando da corporação para dar mais segurança às cidades
com efetivo deficitário.
“A intenção foi reforçar a
segurança da população, pois tivemos caso de assaltos e arrombamentos com
explosão de caixas eletrônicos em cidades vizinhas, como Canguçu e também em
Piratini, o que ocorreu em fevereiro na agência do Sicredi, com reféns e uso da
população com cordão humano”, lembrou o comandante.
Ele disse que a presença dos
policiais do Pelotão Especial que atuava à noite, pelo retorno que teve, foi
alvo somente de elogios por parte da comunidade.
“Eles vieram para proteger a área
bancária, mas não somente isso, e sim a violência de um modo geral. Aumentaram
as prisões por tráfico, diminuíram os arrombamentos e furtos e assaltos ao
comércio, assim como furtos e roubos de veículos, enfim, uma redução
significativa na criminalidade. Só ouvi elogios nessa proteção maior às pessoas”,
finalizou.
Nael Rosa- redator responsável
Contato: 53-84586380
Naelrosa@nativafmpiratini.com
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