terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Creche: obra paralisada e alvo de ladrões

Terça-feira- 25 de fevereiro
Escola de educação infantil é alvo de constantes  furtos
Pelo cronograma do governo municipal a escola de educação infantil do Bairro Vila Nova deveria ter sido inaugurada no ano passado, mas, as obras para o educandário projetado para receber 120 crianças por turno ou 240 em tempo integral, hoje se encontram cercada pelo mato e alvo constante de furtos praticados geralmente por pessoas do próprio bairro que levam material de construção.
A denúncia dos furtos chegou à reportagem através de um vizinho do prédio que requisitou anonimato mas, assegurou:
- Levam durante o dia, várias vezes e de carrinho de mão – 
Levamos o caso para a secretária municipal de educação Rosana Maneti, que confirmou a situação repudiando a ação ao patrimônio público-

- Quando tomamos ciência do problema procuramos nos resguardar registrando boletins de ocorrência na Delegacia de Polícia Civil. Roubaram ferro de construção, telhas e até mesmo peças em granito e, o que não roubaram destruíram – revelou a secretária que ampliou:
- O lamentável é saber que as pessoas que roubam a creche são as mesmas que quando ela passar a funcionar terão ali os seus filhos ou parentes cuidados-

A interrupção da obra
A não conclusão do educandário no padrão desenvolvido pelo Ministério da Educação e com orçamento um milhão quatrocentos e sessenta e oito mil reais, cabendo ao município uma contrapartida de trezentos e trinta e oito mil reais, informou a secretária foi em virtude da falência da empresa responsável por executar o projeto.
Conforme Rosana, em uma reunião dos municípios da zona sul, AZONASUL, descobriu-se que outras 14 escolas espalhadas por 11 cidades da região e de responsabilidade da Construtora Espíndola  passavam pelo mesmo problema.
- Se fossemos somente nós, acredito que seria possível reverter à situação, mas, ela é muito mais grave do que achávamos – lamenta.
A saída obrigatoriamente será bem mais onerosa para o município. Rosana disse ter ciência de que o valor da contrapartida  vai aumentar, mas, acredita que ainda este ano o projeto tenha continuidade.
- Requisitamos ao Ministério da Educação um prazo de 90 dias para uma reprogramação da obra, assim, a contrapartida que já era alta vai subir ainda mais devido a defasagem dos valores no momento de fazer uma nova licitação – explicou.
Ao finalizar, a secretária informou que enquanto isso não ocorre a saída encontrada será cercar o prédio e dispor de um vigia durante 24 horas para impedir que os furtos tenham
continuidade.




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