Escola de educação infantil é alvo de constantes furtos |
Pelo cronograma do governo
municipal a escola de educação infantil do Bairro Vila Nova deveria ter sido
inaugurada no ano passado, mas, as obras para o educandário projetado para
receber 120 crianças por turno ou 240 em tempo integral, hoje se encontram cercada
pelo mato e alvo constante de furtos praticados geralmente por pessoas do
próprio bairro que levam material de construção.
A denúncia dos furtos chegou à
reportagem através de um vizinho do prédio que requisitou anonimato mas, assegurou:
- Levam durante o dia, várias
vezes e de carrinho de mão –
Levamos o caso para a secretária
municipal de educação Rosana Maneti, que confirmou a situação repudiando a ação
ao patrimônio público-
- Quando tomamos ciência do
problema procuramos nos resguardar registrando boletins de ocorrência na
Delegacia de Polícia Civil. Roubaram ferro de construção, telhas e até mesmo
peças em granito e, o que não roubaram destruíram – revelou a secretária que
ampliou:
- O lamentável é saber que as
pessoas que roubam a creche são as mesmas que quando ela passar a funcionar
terão ali os seus filhos ou parentes cuidados-
A interrupção da obra
A não conclusão do educandário no
padrão desenvolvido pelo Ministério da Educação e com orçamento um milhão
quatrocentos e sessenta e oito mil reais, cabendo ao município uma contrapartida
de trezentos e trinta e oito mil reais, informou a secretária foi em virtude da
falência da empresa responsável por executar o projeto.
Conforme Rosana, em uma reunião
dos municípios da zona sul, AZONASUL, descobriu-se que outras 14 escolas
espalhadas por 11 cidades da região e de responsabilidade da Construtora
Espíndola passavam pelo mesmo problema.
- Se fossemos somente nós,
acredito que seria possível reverter à situação, mas, ela é muito mais grave do
que achávamos – lamenta.
A saída obrigatoriamente será bem
mais onerosa para o município. Rosana disse ter ciência de que o valor da
contrapartida vai aumentar, mas, acredita que ainda este ano o
projeto tenha continuidade.
- Requisitamos ao Ministério da
Educação um prazo de 90 dias para uma reprogramação da obra, assim, a
contrapartida que já era alta vai subir ainda mais devido a defasagem dos
valores no momento de fazer uma nova licitação – explicou.
Ao finalizar, a secretária
informou que enquanto isso não ocorre a saída encontrada será cercar o prédio e
dispor de um vigia durante 24 horas para impedir que os furtos tenham
continuidade.
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