A
Câmara de Vereadores de Piratini começou a movimentar-se em torno do deficitário
fornecimento de energia elétrica pela CEEE. Duas ações partiram da casa esta
semana e buscam espremer a estatal contra a parede para que respostas
aceitáveis sejam dadas a partir da gerencia regional.
Em
nota de repúdio à situação, o presidente da casa Renan Cunha, PDT, tece críticas
ao serviço prestado e os vereadores do PMDB, Marcial Guastuci (Macega) e Daniel Morales
de Moura, recorrem a um mecanismo já conhecido e tentando tantas outras vezes
em legislaturas passadas sem que dele se tenha tido uma ação de fato para a
resolutividade.
Uma audiência
pública é vista novamente como saída para o problema já considerado crônico e
responsável por incontáveis e constantes prejuízos gerados à comunidade rural e
urbana que nem mesmo por via judicial consegue o ressarcimento rápido pelas
perdas e danos causados pela ausência da luz.
- Já sofri na
pele por um erro deles quando nos cortaram a luz por dois dias e levamos quatro
anos para ganhar dez mil de indenização. Muita gente desiste de buscar
reposição das perdas devido à demora. Há a necessidade de um caminho
administrativo para evitar a vara judicial – sugere Marcial Guastuci.
O vereador
entende que na audiência onde a morosidade deverá integrar a pauta, precisa
desta vez ser realmente representativa com a totalidade das forças vivas do
município-
- Sindicatos,
cooperativas, o CDL, as associações enfim, todos precisam estar juntos para
buscar a solução- completa o parlamentar.
Daniel de
Moura, (na foto com Macega) autor do pedido para o ato junto com o colega de bancada, citou o apagão
e perdas em cinco localidades do terceiro distrito recentemente quando 450
usuários ficaram as escuras.
- O tamanho
do prejuízo nesta zona é incalculável. Foram quatro dias sem energia que
obrigou as pessoas a dar o lixo como destino final para os alimentos –
relembra o peemedebista.
Para Daniel,
embora os funcionários não tenham culpa já que a falta foi devido aos
temporais, isso não reduz a responsabilidade da CEEE.
- O
fornecimento de uma forma geral é precário porque a reposição é lenta devido à
falta de estrutura, o que prejudica o comércio, os serviços bancários e os
consumidores comuns – quantifica o edil.
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