segunda-feira, 24 de setembro de 2018

Suicídio: Grupo de Jovens do CAPS debate sobre o tema


Segunda-feira, 24 de setembro de 2018
Grupo de jovens aborda tema que ainda é um tabu
O grande fluxo de pessoas que circularam pelo Centro de Eventos Erni Pereira Alves durante o período em que aconteceram os festejos farroupilhas, foi uma ótima oportunidade para que os integrantes do Projeto Multiplicar Esperanças pudessem realizar uma importante atividade alusiva ao Setembro Amarelo, mês em que se enfatiza  a prevenção ao suicídio.

De posse de suas experiências ao participarem do grupo criado há um ano pelo Centro de Atenção Psicossocial- Caps Farroupilha, os jovens com idade entre 13 e 21 anos abordaram o público, estimulando que as pessoas, caso não tenham o hábito, falem sobre o tema e tenham mais atenção com os que o cercam, principalmente quando estes forem principalmente portadores de depressão, oportunidade que  é importante questionar se familiares e amigos não cogitam a possibilidade do suicídio.

A psicóloga Gerusa Porto, que coordenadora do Caps, disse que o grupo surgiu devido ao aumento da demanda de jovens com problemas depressivos e ideias suicidas, e que as atividades realizadas oportuniza aos integrantes abordarem os temas em questão, o que ainda é um tabu, inclusive entres as famílias.


“As pessoas, os pais, enfim, não falam sobre o assunto porque tem a concepção de que aborda-lo vai incentivar a atitude, o que não é verdade”, assegura Gerusa, que é a orientadora dos integrantes.

Ela explica que a ideia também é oferecer um espaço para compartilhamento das situações vivenciadas pelos integrantes, para quem são ofertados planos terapêuticos individuais conforme a necessidade e a vontade dos participantes, proporcionando o tratamento adequado e a oportunidade para que todos compartilhem emoções, dúvidas e sentimentos em torno do suicídio.

“Um dos objetivos é leva-los a compartilharem suas experiências, se tratarem e quando estiverem melhores passem a multiplicar seus aprendizados e evoluções dividindo com quem mais precisa e isso na nossa avaliação funcionou bastante, pois por mais que eles oscilem, todos tem o grupo como referência”, avalia a psicóloga.


Reportagem: Nael Rosa


Contato: 53- 984-586380 e 53- 999-502191

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