Agricultores não permitem acesso nem mesmo dos funcionários |
Nem mesmo funcionários foram
permitidos acessar a agência do Banco do Brasil de Piratini nesta terça-feira. Às
08: 30 h cerca de 150 Integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra, MST
e da Via Campesina se posicionaram na porta de acesso ao banco impedindo que
qualquer movimentação fosse realizada.
O protesto ocorre em todo o
Brasil e no RS segundo a direção estadual do movimento 40 agencias e a sede do
Incra são alvo das manifestações.
Entre as reivindicações,
terras para que 80 mil famílias que se encontram acampadas, destas 500 no
estado, sejam assentadas.
José Gabriel Venãncio, integrante da
direção estadual do MST, justifica este ponto da pauta.
- Este ano nenhuma desapropriação
de terra foi realizada pelo governo federal –
Outro ponto abordado por ele
se refere ao endividamento dos agricultores com o Banco do Brasil, onde a
renegociação das dívidas, principalmente o Pronaf, é considerada imprescindível
para o sustento de assentados.
Cento e cinquenta protestam em frente a agência central
- Estamos pedindo a inclusão
de uma carência de três anos com prazo de dez para pagar e bônus de adimplência
de 30% na parcela paga em dia. Isso se faz necessário porque 90% das famílias estão
endividadas e sem poder acessar novos créditos – explica o agricultor apontado os
oito períodos de seca em dez anos como fator principal para que os compromissos
não tenham sido honrados.
O impedimento de acesso a
agencia deve gerar maiores transtornos em Piratini devido a decisão dos
grevistas em manter a greve no Banrisul, assim, no mínimo 50% do atendimento
aos usuários fica prejudicado nesta. Terça-feira.
Segundo a coordenação local
dos agricultores, desta vez a paralisação pode se estender por até três dias
caso não haja avanço nas negociações.
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