Glória, a mãe, diante do animal que provoca pânico em quem apenas o visualiza assegura: “dentro de casa somente gato e cachorro”. A preferência da titular da casa por animais domésticos comuns é respeitada pelo filho de 22 anos que desde muito pequeno decidiu optar, ao fotografar, os peçonhentos e que ofertam perigo ao ser humano.
No currículo do auxiliar de pedreiro Alexandre Dias, contatos com morcegos, lagartos e serpentes, hobby motivado também pelo respeito e carinho com todas as espécies.
- Já pegue cobras, uma delas cruzeira, já tive também uma coral falsa e fui picado por outra serpente, essa sem peçonha (veneno) – revela Alexandre, o que nem mesmo a mãe sabia.
- Não falo pra não preocupar ela – conta o jovem que alimenta onze lagartos na propriedade rural da família, alguns deles também salvos da morte ao serem encontrados por vizinhos e posta fotos assustadoras em sua conta na rede social para comprovar seus feitos.
O diálogo com nossa reportagem foi acompanhado a certa distância por sua progenitora. Motivo: Melinha, batismo carinhoso dado à aranha caranguejeira adotada pelo filho após ser salva da morte.
A peguei quando há três anos vi que seria morta por uma pessoa. Não é agressiva e minha confiança nela é total – garante Alexandre, enquanto tem o corpo percorrido pelo enorme aracnídeo também conhecido por Tarântula, espécie de grande porte e que possui em média 20 cm, podendo chegar até 30 cm.
Para alimentar sua companheira, uma dieta a base de insetos onde grilos, baratas e mariposas que são caçados e colocados no aquário construído para que Melinha tivesse conforto. Entre as metas, dominar uma Jararaca, uma das cobras mais perigosas da América do Sul.
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