Raquel Salete deixou a vergonha de lado e dá exemplo |
Os casos de câncer de mama correspondem a 22% dos diagnósticos
anuais da doença em mulheres e ações para conscientizar sobre a importância do
exame de mamografia que pode ampliar a chance de cura devido ao diagnóstico
precoce, se multiplicam pelo mundo.
Umas das iniciativas mais importantes com este fim é o
Outubro Rosa que neste sábado em Piratini, teve a participação do movimento da
Ação da Mulher Trabalhista, ala feminina do Partido Democrático Trabalhista,
PDT, que se organiza em Piratini e foi responsável por levar 25 moradoras do quinto
distrito a realizarem o exame no Hospital Nossa Senhora da Conceição.
Para a presidente da Comissão Provisória, Carmem Luci
Godinho, esta foi uma forma eficaz de levar a submeter-se
ao teste principalmente a mulher rural que
às vezes tem dificuldade de acesso à estrutura de saúde existente.
- Ficar somente na parte teórica com palestras, por
exemplo, não dá resultado. Elas vieram e a nossa ideia é que isso se multiplique
nas comunidades a partir de iniciativas de suas lideranças – acredita Luci.
Professora quer motivar mulheres mais jovens |
No grupo, duas aceitaram o desafio de impedir que a vergonha
venha à frente da causa e deram exemplo:
A agricultora Raquel Salete Teixeira, 38 anos, resumiu o
que lhe fez permitir que nossa reportagem a fotografasse
enquanto passava pelo teste.
- Se precisamos amamentar nossos filhos expomos nossos
seios em locais públicos sem nenhuma vergonha então, não há porque não mostrar a mama durante o exame. Acredito que isso motivará outras a fazerem também.
Mesmo tendo vivido o drama da mãe que desenvolveu a
doença, a professora aposentada Zilda Guastuci ( foto acima), resistia ao teste que integra a
saúde da mulher.
Impulsionada
pela ação do Outubro Rosa, somente aos 63 anos ela entrou na sala para
assegurar-se que o fator hereditário não se faz presente.
Corajosa e despojada do preconceito, também deu seu
exemplo com um só objetivo.
- Quero com isso fazer com que mulheres mais novas façam
o exame – resumi a professora que um pouco antes contou seu feito por telefone
ao filho que reside no Paraná.
Parabèns Raquel e parabèns profa. Zilda, voces "têem peito" e são o exemplo de coragem e solidariedade que deveria e/ou deve ser seguido por todas nós e parabéns Nael pela reportagem de cunho social e de extremada relevância! Beiju meu em seus corações!
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