sábado, 19 de outubro de 2013

Outubro Rosa motiva 25 mamografias


Raquel Salete deixou a vergonha de lado e dá exemplo
 Os casos de câncer de mama correspondem a 22% dos diagnósticos anuais da doença em mulheres e ações para conscientizar sobre a importância do exame de mamografia que pode ampliar a chance de cura devido ao diagnóstico precoce, se multiplicam pelo mundo.
Umas das iniciativas mais importantes com este fim é o Outubro Rosa que neste sábado em Piratini, teve a participação do movimento da Ação da Mulher Trabalhista, ala feminina do Partido Democrático Trabalhista, PDT, que se organiza em Piratini e foi responsável por levar 25 moradoras do quinto distrito a realizarem o exame no Hospital Nossa Senhora da Conceição.
Para a presidente da Comissão Provisória, Carmem Luci Godinho, esta foi uma forma eficaz de levar  a submeter-se ao teste principalmente a mulher rural que às vezes tem dificuldade de acesso à estrutura de saúde existente.
- Ficar somente na parte teórica com palestras, por exemplo, não dá resultado. Elas vieram e a nossa ideia é que isso se multiplique nas comunidades a partir de iniciativas de suas lideranças –  acredita Luci.
Professora quer motivar mulheres mais jovens
No grupo, duas aceitaram o desafio de impedir que a vergonha venha à frente da causa e deram exemplo:
A agricultora Raquel Salete Teixeira, 38 anos, resumiu o que lhe fez permitir que nossa reportagem a fotografasse enquanto passava pelo teste.
- Se precisamos amamentar nossos filhos expomos nossos seios em locais públicos sem nenhuma vergonha então, não há porque não mostrar a mama durante o exame. Acredito que isso motivará outras a fazerem também.

Mesmo tendo vivido o drama da mãe que desenvolveu a doença, a professora aposentada Zilda Guastuci ( foto acima), resistia ao teste que integra a saúde da mulher.          
 Impulsionada pela ação do Outubro Rosa, somente aos 63 anos ela entrou na sala para assegurar-se que o fator hereditário não se faz presente. 
Corajosa e despojada do preconceito,  também deu seu exemplo com um só objetivo.
- Quero com isso fazer com que mulheres mais novas façam o exame – resumi a professora que um pouco antes contou seu feito por telefone ao filho que reside no Paraná.

1 comentários:

  1. Parabèns Raquel e parabèns profa. Zilda, voces "têem peito" e são o exemplo de coragem e solidariedade que deveria e/ou deve ser seguido por todas nós e parabéns Nael pela reportagem de cunho social e de extremada relevância! Beiju meu em seus corações!

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