Presentes seriam dados para manter o silencio |
O caso veio à tona na semana
passada quando a mulher de 34 anos estimulada pelas desconfianças da irmã
que não entendia as tantas proibições, ciúmes de um namorado da enteada e os
caros presentes dados à menina de 14 anos, conseguiu alertar para a possibilidade
dos abusos.
Com
exclusividade as duas receberam nossa reportagem
na nova moradia, mudança ocorrida depois que os fatos foram finalmente
relatados pela garota que cedeu aos apelos da mãe, confessando que no
mínimo
duas vezes por semana após a saída da esposa para o trabalho, o que
ocorria por
volta da meia - noite de domingo à segunda, o homem abria a porta de seu
quarto e deitava-se na cama dela a molestava após ficar nu mas sem
nunca consumar o fato.
-
Lembro que isso começou quando eu tinha nove anos e sempre foi da mesma forma. Ele entrava, tirava
também a minha roupa, fazia algumas coisas, mas, nunca fez tudo.
Depois mandava eu me
lavar. Eu tinha nojo, chorava e custava a dormir – relata a jovem que já está
sendo atendida por uma psicóloga.
O relato segue abordando a forma
usada por ele para manter o silêncio da enteada.
-Ele dizia para eu não contar,
que minha mãe não acreditaria em mim e que ninguém, se soubesse, ia me querer depois.
Os presentes
Na cama onde as sessões ocorriam
sempre as quintas e domingos, além dos ursos de pelúcia que marcam a passagem
de fase mantendo parte da ingenuidade de criança, os presentes que ajudavam a
manter tudo entre quatro paredes.
Um computador, celular top de
linha e uma máquina fotográfica. Ausente da cena apenas o Tablet que já foi
vendido.
- Ele conseguia dinheiro
emprestado para dar os presentes. Era a última pessoa que eu desconfiaria. Vivi
dez anos com ele e achava que os presentes era carinho de alguém no lugar do pai.
Mas me chamou a atenção ele a vigiar todo o tempo. Depois ele se enfureceu quando permiti
que ela namorasse um menino da mesma idade- conta a mãe da menina que está em
busca de justiça para o caso.
A decisão:
Na terça-feira, 07 de outubro, cansada
dos abusos a garota contou que começou a criar coragem para contar.
- Passei a manhã inteira na
escola pensando que naquele dia eu ia falar e falei. Me sinto um pouco melhor,
mas, percebo que na rua as pessoas comentam e isso é ruim. Agora é começar uma
nova vida – vislumbra a garota.
Mesmo
que os estupros não tenham
ocorrido, se após o inquérito o suspeito for indiciado, se condenado a
pena será por estupro de incapaz como é possível detectar na descrição a
seguir.
No Código Penal para a configuração do estupro basta que uma pessoa
(homem ou mulher) obrigue outra (homem ou mulher) a com ela praticar qualquer
ato libidinoso (conjunção carnal, coito anal, felação etc.).
No artigo 213 é
aplicável tão-somente nas condutas contra maiores de 14 anos, pois, se a vítima
for menor de 14 anos, aplica-se o artigo 217-A que prevê o crime de estupro de
vulnerável, que tem pena mais grave.
Esse animal tem que ser condenado à prisão perpétua.
ResponderExcluirEsse animal tem que ser condenado à prisão perpétua.
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