Sexta-feira-16 de junho de 2017
O grupo de produtores de pêssego de
Piratini, que participam do programa de Gestão Sustentável executado pela
Emater, juntamente com os técnicos da instituição local (Engenheira Agra.
Simone Galarça, Engenheiro Agro. Benhur Farias e Téc Agri. Cairo Furtado), na
última quinta –feira (08/06/2017), buscaram atualização sobre o manejo e
tecnologias para a produção de pêssego, na Embrapa Clima Temperado- Pelotas.
Onde foram tratados assuntos sobre implantação de pomares, poda, adubação,
cultivares e suas aptidões, bem como controle de doenças e pragas.
Ressalta-se a
importância da implantação dos pomares atendendo todos os passos necessários
como:
· Adquirir mudas de
qualidade, livres de doenças;
· fazer a análise de
solo para as devidas correções, levando em conta calcarear a área previamente,
pois os solos locais são predominantemente ácidos. A adubação fosfatada
juntamente com o calcário, pois ele tem baixa mobilidade, dificultando a disponibilidade
pela planta. Ainda, adubar com potássio, boro e zinco de acordo com a
recomendação. O nitrogênio como é altamente móvel é aconselhado colocar após o
plantio, dividido em três aplicações.
Focando na época que estamos, o
manejo aconselhado é o tratamento de inverno, que consiste no conjunto de
procedimentos necessários para reduzir o inóculo de doenças das plantas, no
campo.
De acordo com os
técnicos, para que as doenças não passem de um ciclo para o outro e possa
causar perdas na produção, a poda de inverno é realizada removendo ramos mal
formados, atacados por doenças e mal posicionados. Os ramos podados e as
“múmias” (frutos mumificados que permanecem nos ramos - que são fontes de
inóculos) devem ser recolhidos dos pomares. Os cortes da poda devem ser protegidos
para evitar a entrada de doenças com pasta bordalesa ou tinta plástica a base
de água, esta última é mais resistente às chuvas. Posteriormente as plantas
devem ser pulverizadas com calda bordalesa ou sulfocálcica para maior proteção
das plantas. Todo este procedimento deve ser realizado no período de dormência
das plantas de pessegueiro.
Em relação às
pragas, a atenção é voltada para a mosca-das-frutas que provoca perdas na
produção, devendo-se iniciar o monitoramento logo após a floração. O monitoramento
consiste em acompanhar o desenvolvimento populacional da mosca, sendo
importante para a tomada de decisão do controle, evitando aplicações demasiadas
de agrotóxicos.
Os produtores ao se
reunirem e formarem um grupo buscam capacitação através das reuniões mensais
elaborados com a Emater, e fomentar a cultura no município, possibilitando uma
diversificação da propriedade e melhoria de renda para a permanência no meio
rural. Outro ponto a destacar, é a busca de alternativas para o manejo
sustentável dos pomares, utilizando-se de produtos com baixa toxicidade,
evitando a exposição do agricultor aos agrotóxicos e diminuindo o uso de
produtos que possam deixar resíduos químicos nos frutos.
Desta forma, se demais produtores
tiverem interesse na atividade, podem entrar em contato no Escritório
Municipal, na Rua 20 de Setembro nº 150, ou através dos telefones (53)
3257-1428 e/ou (53) 99998-7344, ou ainda pelo email: empirati@emater.tche.br.
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