Piratini-12 de julho de 2017
Lama impediu viagens durante seis dias |
Seis dias: de 06 a 13, quatro
chuvosos e dois de tempo bom com a presença do sol. Foi o tempo que as famílias
que moram ao nos 58 quilômetros entre Piratini e Canguçu pela ERS 265, algo
comum ao longo do ano independente da situação, mas que não causa menos indignação
pelos vários transtornos e prejuízos que trás.
Quando partiu dia 06 da Estação
Rodoviária de Piratini, pelo grande volume d’água o motorista da empresa Embaixador
já temia que enfrentaria problemas na viagem. Pois na famosa subida do Graciano
Ulguim, o barro era tamanho que a força do motor não foi suficiente. Quem
acompanhou o drama já sabia o que fazer: chamar um trator e não embarcar para
Canguçu porque a partir dali e por muitos dias a linha estava novamente
interrompida.
A chuva não deu trégua por mais
três dias impedindo que as máquinas do Departamento Autônomo de Estradas e
Rodagens (DAER) pudesse tomar alguma providência e, enquanto isso sobrava indignação
entre aqueles que necessitavam por motivos diferentes precisavam circular entre
as duas cidades- “Moro na Venda da Lata e o trecho em frente a minha casa está
intransitável” reclama Raquel Vieira que reside no local onde DAER guarda sua
máquina niveladora.
Sandra Ulguim, residente no
Rodeio Velho, lembra que os interioranos dependem da cidade para muita coisa.”
Imagina quantos professores de Piratini trabalham em Canguçu. E as pessoas que
precisam ir às agências bancárias, comprar remédios, alimentos, enfim, são
muitos dias sem linha” reclama.
O DAER voltou a fazer a
manutenção dos 58 quilômetros na segunda-feira, 12 e, já no dia seguinte a
linha foi retomada e seus quatro horários.
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