Terça-feira- 21 de novembro de 2017
Vitão demonstra orgulho em, desde que assumiu, manter a folha em dia |
Se está se tornando cada vez mais difícil para as prefeituras
manterem os salários de seus servidores em dia dado a crise que assola o país,
e um exemplo maior disso aqui no Estado é Porto Alegre, capital onde os vencimentos
são pagos de forma parcelada, não poderia ser diferente em municípios pequenos.
Aqui no Rio Grande do Sul, dezenas deles não conseguem mais honrar na data que
manda lei, os pagamentos de seus funcionários de carreira e cargos de confiança.
Em entrevista concedida na segunda-feira, 20, o prefeito de
Piratini, Vitor Ivan Gonçalves Rodrigues, o Vitão, demonstrou seu contentamento
em conseguir, desde que assumiu em janeiro deste ano, pagar a folha salarial.
- Precisamos priorizar o servidor porque ele é patrimônio do
município e tem que receber em dia, assim como entendo deve ser também no Estado
e União, e hoje, 20 de dezembro, pagamos ainda a 1ª parcela do 13º salário,
exceto para quem pertence ao FUNDEB- disse Vitão.
FUNDEB é o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação
Básica, portanto, criado para receber e aumentar em até dez vezes o volume de recursos
federais para que os mandatários municipais honrem com isso os salários de
professores.
- Lamento, mas, dependemos deste repasse para quitar os
vencimentos com os pertencentes à educação. Antes, a prefeitura depositava recursos
públicos no fundo para honrar este compromisso, até que fomos notificados pelo
governo federal que não mais poderíamos fazer isso, agora, se o saldo não for
suficiente na conta, somos obrigados a esperar uma nova remessa para
integralizar a folha, mas nossa previsão é que eles recebam entre os dias 08 e 10
de dezembro – explicou.
Vitão lembra que tudo se torna mais difícil porque as
prefeituras trabalham com repasses e recursos dos palácios Piratini e do
Planalto para honrar suas dívidas, e que
estes estão cada vez mais escassos.
Questionado se será possível manter a folha em dia também em
2018, ele respondeu que essa é a meta, mas que matemática é matemática. Resumo:
as entradas e saídas de verbas que chegam determinam o que vai ser priorizado e
os valores esperados nem sempre se concretizam.
- Às vezes vem muito menos do que é aguardado e necessário.
Isso nos tira a condição da certeza, pois sempre há uma queda no ICMS ou Fundo
de Participação dos Municípios. Até agora estamos conseguindo, mas esta ação
poderá se manter ou não no futuro. Devemos lembrar que, com relação à região e
até mesmo Piratini no ano passado, nós estamos positivos – finalizou.
Nael Rosa- redator responsável
Contato: 53-84586380
email:naelrosa@nativafmpiratini.com
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