quinta-feira, 30 de novembro de 2017

Secretário diz que futuro do ESF no Brasil é incerto

Quinta-feira- 30 de novembro de 2017
Espíndola que os repasses das esferas superiores são incompatíveis com os gastos
Fazer a prevenção de doenças que possam surgir em uma família é o objetivo principal de um programa do governo federal criado em 2003, que é responsável por uma queda em patologias comuns ou graves, principalmente onde residem pessoas com renda muitas vezes inferior a mínima necessária e, quando não e possível evitar o surgimento, providenciam-se através de uma estrutura criada nas cidades, no caso de Piratini os postos de saúde, o tratamento em busca da cura.

Este é o resumo do ESF, sigla para Estratégia de Saúde da Família, que é motivo de preocupação para o secretário de saúde Diego Espíndola que atualmente também ocupa o cargo de presidente do COSEMS RS ( Conselho Estadual dos Secretários de Saúde do Estado).

Ocorre que conforme o gestor está aberto um debate nas esferas superiores, Estado e União, para impedir que o programa termine.
- O repasse das duas esferas citadas acima continua sendo de doze mil reais, não é corrigido conforme as despesas. Hoje para mantermos um médico cubano, duas enfermeiras, uma dentista e tudo mais que se faz necessário para manter a estrutura, são gastos entre 24 e 30 mil reais por mês, assim, acaba sobrando para as prefeituras que já não tem de onde tirar- desabafou Espíndola.

Em Piratini são quatro ESF, duas delas em bairros com populações mais carentes: Padre Reinaldo e Cancelão e, em todos, o trabalho começa a partir da visita de um agente de saúde que faz todo um levantamento da situação dos residentes e leva os dados para discussão no grupo e, se com tendência à alguma doença ou portadores delas, são orientados a frequentar o posto para a seguir o consultório médico.

- O objetivo principal e evitar problemas como câncer, diabetes, hipertensão e, na ESF, ainda são formados grupos de gestantes que passam a ser acompanhadas e isso, da mais segurança e qualidade à gestação, diminui as consultas no Pronto atendimento e consequentemente as internações hospitalares - explicou o secretario que completa:

- Do jeito que está a política nacional vão nos “matar” por asfixia. Corremos inclusive o risco de perdermos os médicos cubanos – finaliza.
Nael Rosa- redator responsável
Contato: 53-84586380


email:naelrosa@nativafmpiratini.com.

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