segunda-feira, 6 de agosto de 2018

Quadra aguarda há nove anos para ser concluída


Segunda-feira- 06 de agosto
Há nove anos o cenário é o mesmo
Um esqueleto de concreto à espera de conclusão, mas diante da realidade das obras inacabadas comuns no Brasil, sem expectativa concreta de ficar pronta e passar a servir à comunidade na qual está situada. Esta é a situação daquilo que um dia, no ano de 2009, a população, principalmente os praticantes da modalidade Futsal, esperava do que inicialmente acreditou-se que seria o novo ginásio poliesportivo de Piratini, que começou a se construído na área que faz parte do Centro de Eventos Erni Pereira Alves, na primeira gestão do governo Vilso Gomes- PSDB.

O obra teve só a sua primeira fase concluída, o tempo passou, um temporal em 2012 derrubou as colunas à espera da continuação da empreitada, as mesmas foram reerguidas um ano depois e desde então, há nove anos, o cenário é o mesmo: uma quadra poliesportiva, (essa é a denominação correta) que já consumiu a metade do orçamento previsto de R$ 800 mil, dinheiro extraído dos cofres público, mas que está estagnada.

Buscamos o secretário de Desporto Fladmir Gonsalves para saber se há um futuro, ao menos em médio prazo, para a retomada da construção do espaço.

“Quatro anos depois que a quadra foi iniciada eu assumi pela primeira vez a secretaria e tentamos movimentar o processo novamente, oportunidade em que se recuperou a fase perdida no vendaval recolocando as colunas e as amarras, mas depois a prefeitura acionou judicialmente a empresa ACP Engenharia, Arquitetura e Pré Moldados para que ela concluísse os trabalhos e o final desse litígio foi que a mesma decidiu não cumprir o que rezava no contrato”, explicou Gonsalves.

Ele destacou que ano passado a Caixa Econômica Federal e o Ministério dos Esportes foram buscados novamente para a liberação do restante do valor a ser depositado: cerca de R$ 335 mil, mas que o processo foi complexo e demorado em virtude da defasagem do valor então contido nas planilhas de custo.

“Foram liberados apenas mais R$ 65 mil, o que consideramos pouco diante da necessidade, mas  que foi suficiente para a colocação de uma parte do piso. Agora nosso setor de engenharia recuperou a parte técnica do projeto, que para o Ministério já estava em fase de extinção devido há tantos anos terem passado, e nós coube ir a busca da captação de recursos”, ampliou o gestor.

 A prefeitura licitou novamente a obra, cuja vencedora foi a Construtora Costamar, e afirma ele, a retomada poderá acontecer a qualquer momento.


“Vale lembrar que isso não depende somente de nós”, disse Gonçalves que está esperançoso de que o telhado, fase principal, seja colocado em 2018, mesmo concordando que a situação de liberação de verbas para projetos inacabados é quase uma exceção  no Ministério dos Esportes.
Nael Rosa-
Contato: 53-84586380
Naelrosa@nativafmpiratini.com





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