quarta-feira, 8 de agosto de 2018

Confusão envolve antiga viatura do Samu no Cancelão


Quinta-feira- 09 de agosto de 2018
Vigilante disse que é impossível entender essa confusão
No princípio de maio deste ano a ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência- Samu, de Piratini, saiu de cena, ao menos para essa atividade específica. De cena, mas não de evidência, e talvez o secretário municipal de saúde, Diego Espíndola terá que considerar descaracteriza-la antes do que previa.

É que o veiculo finalmente substituído por outro, foi doado para a estrutura da pasta, assim, passou a integrar a frota que a secretaria dispõe com objetivo de buscar e levar pacientes, principalmente dentro do perímetro urbano e na vila do Cancelão. E foi neste bairro que a velha ambulância se tornou parte de uma ocorrência.

Damião Marques da Silveira, 40 anos, contou à reportagem que no domingo, 05, sua mãe, Alda Marques da Silveira, 83 anos passou mal.

“Ela teve cólicas, vômito e desmaiou, sintomas que podem ser indicativo de problemas cardíacos. Como somos sozinhos eu pedi ajuda ligando para o número 192, a emergência, e no máximo 25 minutos após chega em nossa casa uma ambulância do Samu, mas apenas com o motorista, ou seja, sem socorrista”, contou o vigilante.

Começava aí um mal entendido que no dia seguinte foi parar no Ministério Público.

“Diante da situação me neguei a acompanhar minha mãe na ambulância, pois se eu quisesse apenas um motorista poderia te chamado um táxi. Naquele caso se fazia necessário no mínimo uma técnica em enfermagem”, disse Silveira.

“Se eu ligo para a emergência e me aparece aqui um veículo com as cores, logo e numero do Samu, o que devo pensar? Que é Samu, certo?, questionou.

O fato é que não era e, assim como foi, sem paciente, o condutor da ambulância retornou à base sem completar o chamado.

O secretário Espíndola explicou o enrosco.
“O que aconteceu é que quando ele relatou por telefone os sintomas de sua mãe para a regulação em Pelotas, o médico entendeu que não era um caso para o Samu, e quando isso ocorre somos contatados para uma de nossas unidades buscar o enfermo e conduzir ao Pronto Atendimento e, em muitas dessas situações não precisa técnico, apenas o motorista e no dia do episódio quem estava de prontidão era a antiga ambulância.

Diante da situação que pode vir a ocorrer novamente, Espíndola concorda que a então viatura que por anos serviu a emergência precisará receber uma nova pintura e caracterização.

Reportagem: Nael Rosa
Contato: 53- 984-586380 e 53- 999-502191
email:naelrosa@nativafmpiratini.com

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