Segunda-feira- 06 de agosto
Há nove anos o cenário é o mesmo |
Um
esqueleto de concreto à espera de conclusão, mas diante da realidade das obras
inacabadas comuns no Brasil, sem expectativa concreta de ficar pronta e passar
a servir à comunidade na qual está situada. Esta é a situação daquilo que um
dia, no ano de 2009, a população, principalmente os praticantes da modalidade
Futsal, esperava do que inicialmente acreditou-se que seria o novo ginásio
poliesportivo de Piratini, que começou a se construído na área que faz parte do
Centro de Eventos Erni Pereira Alves, na primeira gestão do governo Vilso
Gomes- PSDB.
O obra
teve só a sua primeira fase concluída, o tempo passou, um temporal em 2012
derrubou as colunas à espera da continuação da empreitada, as mesmas foram
reerguidas um ano depois e desde então, há nove anos, o cenário é o mesmo: uma
quadra poliesportiva, (essa é a denominação correta) que já consumiu a metade
do orçamento previsto de R$ 800 mil, dinheiro extraído dos cofres público, mas
que está estagnada.
Buscamos
o secretário de Desporto Fladmir Gonsalves para saber se há um futuro, ao menos
em médio prazo, para a retomada da construção do espaço.
“Quatro
anos depois que a quadra foi iniciada eu assumi pela primeira vez a secretaria
e tentamos movimentar o processo novamente, oportunidade em que se recuperou a
fase perdida no vendaval recolocando as colunas e as amarras, mas depois a
prefeitura acionou judicialmente a empresa ACP Engenharia, Arquitetura e Pré
Moldados para que ela concluísse os trabalhos e o final desse litígio foi que a
mesma decidiu não cumprir o que rezava no contrato”, explicou Gonsalves.
Ele
destacou que ano passado a Caixa Econômica Federal e o Ministério dos Esportes
foram buscados novamente para a liberação do restante do valor a ser
depositado: cerca de R$ 335 mil, mas que o processo foi complexo e demorado em
virtude da defasagem do valor então contido nas planilhas de custo.
“Foram
liberados apenas mais R$ 65 mil, o que consideramos pouco diante da
necessidade, mas que foi suficiente para
a colocação de uma parte do piso. Agora nosso setor de engenharia recuperou a
parte técnica do projeto, que para o Ministério já estava em fase de extinção
devido há tantos anos terem passado, e nós coube ir a busca da captação de
recursos”, ampliou o gestor.
A
prefeitura licitou novamente a obra, cuja vencedora foi a Construtora Costamar,
e afirma ele, a retomada poderá acontecer a qualquer momento.
“Vale
lembrar que isso não depende somente de nós”, disse Gonçalves que está
esperançoso de que o telhado, fase principal, seja colocado em 2018, mesmo
concordando que a situação de liberação de verbas para projetos inacabados é
quase uma exceção no Ministério dos Esportes.
Nael Rosa-
Contato: 53-84586380
Naelrosa@nativafmpiratini.com
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