70% das obras da ponte do costa já estão concluídas

Terça-feira, 02 de outubro de 2018

Construtora projeta fim das obras para fevereiro de 2019

A empresa Traçado Construções, Infraestrutura, Locação e Serviços, com base em Erechim, anunciou na segunda-feira, 02, que a nova Ponte do Costa que começou a ser construída na ERS 702 em setembro de 2017, não mais ficará pronta em dezembro desse ano, o que era uma expectativa da própria Traçado e também foi divulgado pelo governo do Estado.

Conforme o engenheiro Jéferson Couto, responsável pelo projeto, 70% da obra já foi concluída e uma residência que ainda está no caminho de uma das cabeceiras, entrave até então para a futura conclusão, já foi desapropriada pelo governo.

“A indenização da área ao proprietário da casa já foi concretizada pelo Departamento Autônomo de Estradas e Rodagens (DAER), assim esse, que já foi um empecilho e nos preocupava até final do primeiro semestre não mais nos preocupa”, assegurou Couto

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“O DAER tem que aprovar ainda este mês um termo aditivo. Se isso acontecer nossa projeção é que consigamos concluir parte das obras civis até dezembro do ano corrente, e o restante, os aterros, até fevereiro de 2019, prazo final imposto pela Traçado”, ampliou.

A travessia erguida sobre o Rio Piratini e, ao lado da atual que não possui mais condições de tráfego tem 159 metros de extensão e custará ao Estado R$ 6, 304. 864,00 (Seis milhões trezentos e quatro mil oitocentos e sessenta e quatro reais).

Quando isso finalmente acontecer, chegará ao fim um longo período de privações, perigo e prejuízos sofridos por quem roda diariamente pela velha ponte que não oferta mais condições de tráfego, pois sua base não segura mais os constantes remendos feitos mensalmente por equipes do DAER.

“Eles tapam e logo a seguir abre tudo de novo. Mecânica, pneus, suspensão, enfim, os veículos, principalmente carros de passeio não suportam mais essa buraqueira”, reclama Adriano Moraes, morador do quinto distrito e que é obrigado a usar a ponte diariamente.

Não menos queixosos estão os empresários que precisam transportar suas cargas, alguns deles diariamente pela arcaica travessia de ferro.

“Willian Westermann, cresceu vendo os queixumes e a luta do pai, Fredo, já falecido, para que uma nova passagem fosse construída pelo Estado. Hoje a conclusão e entrega da obra à comunidade significará o final de inúmeras limitações impostas atualmente para que as cargas de grãos armazenadas pela empresa possam ser escoadas na tonelagem ideal e com mais segurança.

“Essas deficiências ocasionadas por essa ponte de ferro impedem, por exemplo, que consigamos passar com carga total para seguir até o porto de Rio Grande de onde a produção da região também armazenada por nós segue para exportação. Isso nos causa prejuízos, pois algumas cidades do entorno deixam de guardar suas safras conosco devido à proibição da passagem acima de 24 toneladas. Isso está chegando ao fim, e acreditamos que a próxima safra de soja já seja escoada sem restrições”, projeta Westermann.

Reportagem: Nael Rosa

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