Quarta-feira- 18 de setembro de 2019
Segundo Júnior, fatores hereditários e ambientais podem levar à depressão |
Vivenciar cotidiano de um
depressivo de forma constante e dentro do mesmo ambiente, seja essa pessoa filho,
pai, mãe, irmão etc...pode ser preponderante para que, mais cedo ou mais tarde,
desenvolvamos a mesma patologia, uma vez que, passar dias, meses e até anos
vendo a pessoa definhar e uma tristeza permanente nos mantém dentro do que a
ciência chama de Fator Ambiental, ou seja, um local com esse tipo de doença nos
deixa suscetíveis a ser acometido do mesmo mal.
Isso se torna mais complexo
quando, ao ter depressão, podemos gerar filhos que carregarão em sua genética o
fator hereditário, assim estes terão uma probabilidade significativa de
desenvolver a doença da mente, o que pode ocasionar um ciclo, uma geração de
depressivos.
Para abordar especificamente
estes dois pontos, o blog Eu Falei entrevistou
o psicólogo Junior Gehling, que atende no Centro e Apoio Psicossocial, o Caps Farroupilha,
órgão da Prefeitura de Piratini que atende pacientes com esse tipo de
transtorno.
Segundo Gehling, a doença pode
acometer uma pessoa por causas diversas.
“Traumas de infância, negligência da família
com relação aos filhos, perdas significativas como, por exemplo, a morte de um
familiar, desemprego, separação ou uma crise financeira são conflitos que podem
desencadear uma depressão, assim como também hábitos estressantes ou ainda alimentares
não saudáveis, bem como a ausência de uma rotina sem exercícios físicos. Tudo
isso é levado em conta”, explicou o psicólogo.
No tocante ao fator ambiental,
ele disse que, muitas vezes é necessário tratar um núcleo inteiro, pois esse
pode estar adoecido.
“Há necessidade do tratamento do grupo, pois a dinâmica
familiar é que fica adoecida e isso faz com que mais de um membro precise de
ajuda. Nesses casos se faz necessária a intervenção
para saber como essa família se relaciona”, explicou o psicólogo.
Conforme Gehling, há de se
destacar a forma como buscamos educar nossos filhos e cuidamos do nosso núcleo
familiar, pois eles, os filhos, costumam reproduzir a personalidade e o
comportamento de suas referencias, portanto, se um pai ou mãe costuma impor
essa educação à base de gritos, por exemplo, ou com o uso de violência, é
provável que, as agora crianças sejam também violentas e agressivas enquanto
adultas e o convívio dessa forma é potencializado para a formação de um ambiente
oportuno para que a doença venha a acontecer no futuro.
Nael Rosa- redator responsável
Wats: 53-984586380
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