Mulheres foram destaque na chegada da chama à cidade
Com um dia de atraso em relação
ao pretendido, o que se deu em virtude do mau tempo, 60 cavalarianos e seus
apoios chegaram a Piratini na manhã desta quinta-feira (12), trazendo consigo a
centelha da Chama Crioula que permite o inicio dos festejos farroupilhas no
Berço Farrapo.
Dos seis dias necessários para
fazer o percurso de 132 quilômetros para ir e voltar a Canguçu , município onde
eles apanharam o fogo que traduz o tradicionalismo gaúcho, quatro foram de
poncho molhado, ou seja, debaixo d’água, o que não reduziu o prazer da missão
anual feita no lombo do cavalo.
Ao entrarem no centro da cidade
pelas avenidas Gomes Jardim e Maurício Cardoso, uma grata surpresa: seis das vinte mulheres
que participaram da cavalgada estiveram postadas nas duas primeiras fileiras,
sendo portanto, as responsáveis pelos pavilhões, lanças e condução do
candeeiro.
“Foi nossa homenagem a essas
figuras: mães, filhas, mulheres enfim, que muitas vezes ficam em casa nos dando
esteio enquanto andamos por essas estradas”, disse o cavalariano Eduardo Pedra
Lopes, ao usar a palavra em nome de todos durante a cerimonia na Praça Inácia
Machado da Silveira.
Alicerçando o que ele disse, a
escolhida para adentrar a Primeira Capital Farroupilha com a centelha, a 1ª
Prenda do 20 de Setembro CTG, Luiza
Dutra Perret, que em sua segunda busca à centelha teve a responsabilidade de conduzir
o candeeiro que trouxe a chama que agora será vigiada na entidade a qual representa e nas rondas dos
piquetes no Centro de Eventos Erni Pereira Alves, onde de 13 à 20 de setembro
ocorre a Semana Farroupilha de Piratini.
Nael Rosa- redator responsável
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