quinta-feira, 5 de setembro de 2019

Possibilidade da perda do IPE é discutida na Câmara


Quinta-feira- 05 de setembro de 2019
                    Audiência na Câmara discutiu a situação do funcionalismo                         
Dos 497 municípios que compõem o estado gaúcho, 294 possuem, através de suas prefeituras, convênio com o Instituto de Previdência do Estado do Rio Grande do Sul- (IPERGS), versão saúde, o que proporciona assistência médica e laboratorial para os funcionários públicos municipais.

Ocorre que agora a Federação Sindical dos Servidores Públicos do Estado (FESSERGS), conseguiu através de uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADIN), fazer com que o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul considerasse inconstitucional o artigo 37 da Constituição Estadual permitindo que os municípios possam firmar convênio com o Instituto.

Piratini está entre as apenas sete cidades que não renovaram a parceira por cinco anos e o contrato vigente, feito por doze meses, expira no princípio do segundo semestre do ano que vem, situação que ocasionou um movimento da Câmara de Vereadores que, além de uma reunião com a presidência do órgão na quinta-feira (29) em Porto Alegre, onde representaram o município os vereadores Alex Matos do Progressistas e Marcial Guastucci, do MDB, também se discutiu o tema em uma Audiência Pública ocorrida na quarta-feira (04), em que participaram os parlamentares e o prefeito Vitor Ivan Rodrigues (Vitão) do PDT.

“Estamos muito preocupados, pois o IPE é a grande vantagem oferecida ao funcionalismo e sua família. Na reunião com o atual gestor do Instituto, ouvimos que há uma chance de reversão através de um projeto de lei que ainda este ano chegará à Assembleia Legislativa e que vai objetivar mudar nesse sentido Constituição, e isso demanda tempo, o que talvez não tenhamos, já que além de outros fatores isso dependerá também de vontade política, ou seja, há sim a possibilidade de em 2020 o município não conseguir fazer a renovação do contrato”, disse Alex Matos, presidente do Legislativo, que entende ser necessária a discussão em nível local para que se tenha um plano alternativo caso seja impossível a prorrogação.

Ouvido pelo Eu Falei, o prefeito Vitão, disse que ele debater esse assunto de forma mais aprofundada neste momento é algo prematuro, uma vez que, sendo um problema que envolve a maioria das cidades do estado, o tema tem a Federação dos Municípios do Estado do Rio Grande do Sul (Famurs) à frente no tocante a defesa dos interesses das prefeituras que é de permanecer com o IPE. Rodrigues destacou que não há risco de rompimento imediato do convenio, pois no caso de Piratini, já que este vence daqui  dez meses.

 “O aditivo que assinamos vale até o ano que vem, portanto a prefeitura não vai tratar desse assunto de forma individual, e se houver realmente uma dissolução da parceria, acredito que haverá outro caminho construído pela Famurs e que este será mais vantajoso para os municípios, pois será de forma conjunta, portanto melhor financeiramente para os cofres públicos municipais”, entende o prefeito.

Ele disse que, em caso de haver realmente o rompimento e alguns não concordarem com o possível caminho pleiteado pela Federação, as prefeituras poderão procurar outras formas de amparar o funcionalismo enquanto assistência em saúde.

“Se houver a dissolução, certamente vamos pleitear outra forma de amparo aos servidores, mas por enquanto entendo que devemos aguardar para saber os novos rumos que a situação vai tomar”, conclui Vitão.
 Dos 497 municípios que compõem o estado gaúcho, 294 possuem, através de suas prefeituras, convênio com o Instituto de Previdência do Estado do Rio Grande do Sul- (IPERGS), versão saúde, o que proporciona assistência médica e laboratorial para os funcionários públicos municipais.

Ocorre que agora a Federação Sindical dos Servidores Públicos do Estado (FESSERGS), conseguiu através de uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADIN), faze com que o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul considerasse inconstitucional o artigo 37 da Constituição Estadual permitindo que os municípios possam firmar convênio com o Instituto.

Piratini está entre as apenas sete cidades que não renovaram a parceira por cinco anos e o contrato vigente, feito por doze meses, expira no princípio do segundo semestre do ano que vem, situação que ocasionou um movimento da Câmara de Vereadores que, além de uma reunião com a presidência do órgão na quinta-feira (29) em Porto Alegre, onde representaram o município os vereadores Alex Matos do Progressistas e Marcial Guastucci, do MDB, também se discutiu o tema em uma Audiência Pública ocorrida na quarta-feira (04), em que participaram os parlamentares e o prefeito Vitor Ivan Rodrigues (Vitão) do PDT.

“Estamos muito preocupados, pois o IPE é a grande vantagem oferecida ao funcionalismo e sua família. Na reunião com o atual gestor do Instituto, ouvimos que há uma chance de reversão através de um projeto de lei que ainda este ano chegará à Assembleia Legislativa e que vai objetivar mudar nesse sentido Constituição, e isso demanda tempo, o que talvez não tenhamos, já que além de outros fatores isso dependerá também de vontade política, ou seja, há sim a possibilidade de em 2020 o município não conseguir fazer a renovação do contrato”, disse Alex Matos, presidente do Legislativo, que entende ser necessária a discussão em nível local para que se tenha um plano alternativo caso seja impossível a prorrogação.

Ouvido pelo Eu Falei, o prefeito Vitão, disse que ele debater esse assunto de forma mais aprofundada neste momento é algo prematuro, uma vez que, sendo um problema que envolve a maioria das cidades do estado, o tema tem a Federação dos Municípios do Estado do Rio Grande do Sul (Famurs) à frente no tocante a defesa dos interesses das prefeituras que é de permanecer com o IPE. Rodrigues destacou que não há risco de rompimento imediato do convenio, pois no caso de Piratini, já que este vence daqui  dez meses.

 “O aditivo que assinamos vale até o ano que vem, portanto a prefeitura não vai tratar desse assunto de forma individual, e se houver realmente uma dissolução da parceria, acredito que haverá outro caminho construído pela Famurs e que este será mais vantajoso para os municípios, pois será de forma conjunta, portanto melhor financeiramente para os cofres públicos municipais”, entende o prefeito.

Ele disse que, em caso de haver realmente o rompimento e alguns não concordarem com o possível caminho pleiteado pela Federação, as prefeituras poderão procurar outras formas de amparar o funcionalismo enquanto assistência em saúde.

“Se houver a dissolução, certamente vamos pleitear outra forma de amparo aos servidores, mas por enquanto entendo que devemos aguardar para saber os novos rumos que a situação vai tomar”, conclui Vitão.

Nael Rosa- redator responsável
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